À frente da força-tarefa, Hines ajudou a articular medidas que resultaram em avanços regulatórios, como a Genius Act — que estabelece regras para emissão e negociação de stablecoins — e o Relatório de Ativos Digitais. No fim de julho, seu grupo apresentou a posição oficial da Casa Branca sobre a regulação do setor, defendendo que a Comissão de Valores Mobiliários (SEC) crie normas específicas para ativos digitais. Também foi dele a organização da primeira cúpula sobre criptomoedas na Casa Branca, reunindo líderes do governo e do mercado.
O conselho, presidido pelo empresário David Sacks, atuou como elo entre o governo e o ecossistema cripto, buscando integrar ativos digitais ao sistema financeiro tradicional. A saída de Hines acontece em um momento em que os EUA avançam em um marco regulatório mais claro para o setor, após anos de debates e incertezas, e há grande expectativa de continuidade da agenda pró-cripto na administração Trump.
Desempenho das principais criptomoedas do mercado
O mercado de criptomoedas mantém o embalo positivo nesta segunda-feira (11), com valor total em US$ 4,03 trilhões (+2,1%). O bitcoin (BTC) sobe 2,7%, negociado a US$ 120.642,02 ( R$ 654.458,83) acumulando alta semanal de 5,9%. O movimento segue apoiado pelo otimismo com a entrada de fundos de aposentadoria no setor, após decreto do presidente dos EUA, Donald Trump, e pela expectativa de cortes de juros pelo Federal Reserve.
Às 8h31 da manhã, as principais criptomoedas operavam em alta:
Bitcoin (BTC): + 1,82%, US$ 120.431,24
Ethereum (ETH): – 0,27%, US$ 4.197,55
XRP (XRP): + 0,85%, US$ 3,22
BNB (BNB): – 0,20%, US$ 798,83
Solana (SOL): – 0,49%, US$ 178,86
Outros destaques do dia
TRON (TRX): + 0,12%, US$ 0,3407
Principais notícias do mercado cripto
Investidores da Coreia do Sul migram de big techs para ações ligadas a cripto. Investidores de varejo sul-coreanos têm trocado ações de grandes empresas de tecnologia dos EUA por papéis ligados ao setor cripto, especialmente após a aprovação da Lei Genius Act, assinada por Donald Trump que estabelece diretrizes para stablecoins e autoriza sua emissão por empresas privadas. Segundo o Centro Coreano de Finanças Internacionais, a fatia de ações de companhias cripto entre as 50 mais compradas subiu de 8,5% em janeiro para 36,5% em junho, enquanto as compras líquidas das big techs caíram drasticamente no mesmo período. A mudança reflete tanto o apelo crescente do mercado de criptoativos quanto o desempenho superior da bolsa local frente aos mercados estrangeiros nos últimos meses.
Harvard investe mais em ETF de Bitcoin da BlackRock do que em ações do Google. No fim do segundo trimestre de 2025, a universidade americana tinha US$ 117 milhões investidos no ETF de bitcoin à vista da BlackRock — seu quinto maior aporte, à frente das ações da Alphabet, controladora do Google, avaliadas em US$ 114 milhões. Administrada pela Harvard Management Co., a carteira da universidade tem na Microsoft seu maior investimento (mais de US$ 310 milhões). Com US$ 84 bilhões sob gestão, o ETF de Bitcoin da BlackRock é um dos mais bem-sucedidos da história e tem atraído investidores institucionais como o fundo soberano de Abu Dhabi e o sistema de aposentadoria do estado de Michigan, Estados Unidos.