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Análise

Morning Call: bolsas operam nesta 6ª em leve alta com agenda vazia

A maioria das bolsas reduzem as perdas de quinta -feira mesmo com dados divulgados, como a inflação ao produtor e vendas no varejo na Europa , abaixo do esperado.

Mesmo com receios com relação aos juros elevados nas principais economias do mundo e uma possível desaceleração global, os investidores mantêm a maioria das bolsas em alta nesta sexta-feira (20).

  • Ásia: as bolsas asiáticas encerram o pregão da sexta-feira (20) em alta na véspera da semana de feriados em países que comemoram o Ano Novo Lunar a partir de 22/01. As ações chinesas registram bom desempenho reagindo à declaração de autoridades da Comissão Nacional de Saúde de que o período de pico de pacientes que precisam de cuidados médicos pela covid foi atingido, ajudando o índice de Hang Seng a subir 1,82% enquanto Shanghai teve alta de 0,76%, o Nikkei avançou 0,56% e o Kospi fechou em alta de 0,63%.
  • Europa: mesmo os dados de vendas no varejo no Reino Unido em queda maior do que as projeções de mercado e o Índice de Preços ao Produtor na Alemanha em dezembro registrando uma queda menor do que esperada pelos investidores, as bolsas europeias se mantêm positivas no começo desta sexta (20) com altas de 0,35% do DAX, 0,18% do FTSE, 0,63% do CAC, 1,12% do IBEX, e 0,49% do Euro Stoxx
  • EUA: os contratos futuros apresentam desempenho misto com a alta de 0,40% do Nasdaq e 0,10% do S&P 500 enquanto o Dow Jones era negociado com queda de 0,06%. Na agenda do dia, o destaque fica para as vendas de casas usadas no país em dezembro e no discurso de Patrick Harker, membro do Fed.
  • Commodities: as commodities agrícolas tem quedas como Milho (-0,46%), Trigo (-0,40%) e Café (-0,19%) enquanto o desempenho positivo no começo do dia fica entre o Petróleo Brent (+0,32%), o WTI (0,35%) e a Prata (+0,70%).

Ibovespa sobe pelo 3 º consecutivo e fica acima dos 112 mil pontos

O Ibovespa emplacou o terceiro dia de alta ao subir 0,62% na quinta-feira (19) encerrando o pregão aos 112.922 pontos mesmo com as duras críticas do presidente Lula à independência do Banco Central. A fala causou altas nos juros futuros no início do pregão, porém ao longo do dia os contratos futuros foram devolvendo a maior parte da alta.

Fonte: TradingView

E o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, respondeu às críticas minimizando seus impactos ao afirmar que informações são retiradas de contexto e disse que as declarações deveriam ser vistas sob um olhar mais amplo, da necessidade de a independência existir sob a lei. Mesmo assim, o presidente do BC, que tem mandato até o fim de 2024, defendeu a autonomia formal do órgão.

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