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Análise

Resumo dos Analistas: bolsas operam em alta; IBOV forte; BRF dispara

Os principais fatos que podem impactar os mercados hoje, os destaques de ontem e uma breve análise do índice Bovespa.

Destaques (José Falcão Castro):

  • As bolsas globais operam em alta, apesar das dúvidas entre os avanços das vacinas e o aumento de casos de covid;
  • Boris Johnson chega hoje a Bruxelas para retomar as negociações sobre o Brexit, depois que o pacto preliminar não conseguiu impedir a queda da libra no pregão de ontem. Bolsas europeias avançam; Frankfurt (+1%), Londres (+0,42%) e Paris (+0,15%);
  • Nos EUA, a líder democrata, Nancy Pelosi, criticou os “esforços espantosos” do líder republicano no Senado para obstruir um acordo do novo pacote fiscal. Porém, em NY as bolsas opera em alta, sinalizando dia de novos recordes; Dow Jones futuro sobe 0,28% e S&P 500 avança 0,17% e Nasdaq estável (-0,04%);
  • O apetite por risco também vem da expectativa de que o FDA, que se reúne amanhã, aprovará a vacina da Pfizer para aplicação imediata nos EUA;
  • Mais cedo, na Ásia, a bolsa de Xangai caiu 1,12% em meio a tensões China-EUA. Mas, com pacote de estímulo e vacinação nos EUA no radar, o Nikkei avançou 1,33% e Hong Kong (+0,75%);
  • Aqui, a politização do tema da vacina traz desconforto ao investidor, somando-se às desconfianças com os riscos fiscais, enquanto a inflação não muda o consenso de que o Copom manterá a Selic em 2% ao ano.

Análise Gráfica – IBOV (Hugo Carone):

  • IBOV Segue pelo terceiro pregão no mesmo nível de preço, mas ainda trabalhando acima das médias o que indica uma visão positiva;
  • Continuamos com a resistência na faixa dos 115 mil pontos, região que estamos rondando nos últimos dias e acima poderia tentar a faixa de topo histórico;
  • Suporte imediato aos 111.400 e o seguinte em 105.000 pontos.

Cenário macroeconômico (Murilo Breder):

  • O susto com a PEC emergencial na véspera continua impactando o mercado brasileiro. No entanto, apesar de ameaçar se descolar do exterior, o Ibovespa resistiu e acabou fechando em leve alta de +0,18%;
  • Entre os destaques de hoje, apesar do Reino Unido ter começado a vacinação contra a Covid-19, por conta da segunda onda do vírus, estados como Nova York estão reforçando suas medidas de isolamento social e podem até novamente proibir alimentação presencial em restaurantes fechados;
  • Por aqui, temos a discussão entre o Ministro da Saúde e o governador de São Paulo, João Dória. Segundo o ministro Pazuello, a vacina precisará de 60 dias para aprovação;
  • Entre os indicadores, o IPCA de novembro subiu 0,89% na comparação com outubro. Esse é o maior resultado para um mês de novembro desde 2015, quando o indicador foi de 1,01%. O dado coloca ainda mais pressão sobre o Copom, que define nesta quarta (9) a Selic para as próximas seis semanas.

Cenário corporativo (Murilo Breder): 

  • O principal destaque é para as ações da BRF (BRFS3, +8,7%). A empresa anunciou seu novo plano estratégico na manhã desta terça (8). Nele, a companhia detalhou como pretende investir 55 bilhões para triplicar seu faturamento. A dona das marcas Sadia e Perdigão quer explorar cinco avenidas de crescimento em específico: refeições prontas, carne suína, ração para pets, produtos à base de plantas e internacionalização;
  • Por fim, com o Ibovespa mais instável nos últimos dois pregões, as empresas e setores que vinham sofrendo com a rotação de setores nas últimas semanas como Magazine Luiza (MGLU3, +4,8%) e Totvs (TOTS3, +2,1%) voltaram a subir.
Indicadores
Brasil:
Reunião de política monetária (Copom)
Fluxo cambial semanal 
IPC-S Capitais Q1 (FGV)
1ª prévia do IGP-M de dezembro
Pesquisa industrial mensal (IBGE)
EUA:
Estoques de petróleo (DOE)
Estoques no atacado (Departamento do Comércio)
Pesquisa de oferta de vagas de emprego (JOLTS)

* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico. 

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