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Análise

Resumo dos Analistas: bolsas operam em forte alta, com Biden presidente

Os principais fatos que podem impactar os mercados hoje, os destaques de ontem e uma breve análise do índice Bovespa.

Destaques (José Falcão Castro):

  • Neste início de semana, da Ásia ao pré-mercado de NY, as bolsas globais sobem forte após confirmação da vitória de Joe Biden nos EUA; porém, tudo indica que os republicanos manterão maioria no Senado, mas isso é visto como positivo, pois traz equilíbrio no jogo político para possíveis medidas impopulares do novo governo democrata;
  • No Brasil, Bolsonaro é o único líder da América Latina que ainda não se pronunciou em relação a vitória de Biden e o receio do mercado é que isso vire uma crise diplomática que projeta incertezas sobre as relações do Brasil com os EUA, com impacto negativo na comunidade internacional;
  • Com os investidores tomando risco, o Dow Jones futuro sobe em torno de 1,47%, S&P (+1,50%), Nasdaq (+1,80%); o petróleo do tipo Brent para janeiro sobe 2,51% (US$ 40,45);
  • Na Europa, a bolsa de Frankfurt avança 1,85%, Londres (+1,34%), Paris (+1,55%), Madri (+1,93%), Milão (+2,17%), Lisboa (+1,77%);
  • Mais cedo, na Ásia, o índice das blue chips chinesas fechou na máxima de cinco anos, e a bolsa do Japão, na máxima de 29 anos; Nikkei (+2,12%), Hong Kong (+1,18%), Xangai (+1,86%).
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Análise Gráfica – IBOV (José Falcão Castro):

  • Após mais de três pregões de forte alta, o índice Bovespa conseguiu interromper o movimento de queda, deixando o nível (fundo) de 93.300 para traz e ficando indefinido no curto e longo prazo;
  • Será necessário mais movimentos positivos para confirmar a retomada da tendência de alta, tentando romper a resistência em torno de 102.200 pontos, não cair abaixo dos 93.300 pontos será fundamental;
  • Suporte: 93.300 (mínima de 29 de outubro)
  • Resistência: 102.200 (máxima do dia 23 de outubro)

Cenário global e bolsa brasileira na semana passada (Murilo Breder):

Quarta alta consecutiva para o Ibovespa, na sexta-feira (09/11): até parecia um dia de descanso para a Bolsa brasileira, mas o principal índice de ações brasileiro encontrou forças e fechou em alta mais uma vez: 0,17%. Dessa forma, a semana foi super positiva para o Ibovespa, fechando com alta foi de 7,4%;

Seguindo a toada dos últimos dias, o dólar segue despencando diante da iminente vitória de Joseph Biden nos EUA. Sexta-feira, a moeda norte-americana recuou outros 2,74% e fechou em R$ 5,39, menor patamar desde setembro;

Na economia brasileira, destaque para o IPCA de outubro: a alta de 0,86% veio em linha com o esperado, mas representa o maior resultado para o mês de outubro desde 2002.

No cenário corporativo, JHSF (JHSF3, +4,2%) e Totvs (TOTS3, +1,9%) são os grandes destaques:

Enquanto a JHSF demonstrou mais um resultado trimestral forte, mesmo com alguns segmentos muitos afetados pela pandemia como shoppings, restaurantes e hotelaria; 

Apesar da novela entre Linx, Stone e Totvs já durar meses e ainda não parecer perto de acabar, o mercado começa a acreditar na possibilidade da Totvs levar a Linx.

Indicadores
Brasil:
Boletim Focus (Banco Central)
Balança Comercial Semanal 
IPC-S Q1 (FGV)
Balanços: Ânima. BRF, Direcional, Itaúsa, Linx, Magazine Luiza, Lojas Marisa, Positivo, São Martinho, Technos, Vulcabras, Yduqs (após o fechamento)

* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico. 

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