Após a Selic bater os 10,75% ao ano, muitos dizem que esta é a melhor hora para investir em renda fixa. Mas será que esta afirmação é inquestionável?
Com a escalada da taxa básica de juros, as apostas de muitos investidores além de parte do mercado é no investimento em pós-fixados atrelados a uma taxa flutuante, como o CDI, a Selic e o IPCA, pois esses índices corrigem o retorno do investimento conforme a sua variação. E com isso, é comum a migração entre as classes de investimentos, já que os investidores buscam maior rentabilidade com menos sobes de desces como os vistos em bolsa.
Segundo levantamento da Anbima, o resgate em fundos de investimento em janeiro foi R$ 13,2 bilhões maior que as aplicações realizadas no período. E foram justamente os fundos multimercado e de ações que puxaram essa alta. Já a renda fixa seguiu com o maior número de novos aportes no período.
Segundo o analista Eduardo Perez, o Brasil tem um histórico de juros altos, e com isso, sempre foi normal a renda fixa ter destaque e proporcionar uma maior segurança ao investidor.
Porém, é recorrente a ideia sobre tirar o investimento aportado na bolsa e migrar para a renda fixa todas as vezes em que a taxa de juros sobe. Mas será mesmo essa uma boa estratégia?
O Cafeína terá um debate entre dois analistas do Nu Invest, Murilo Breder e Eduardo Perez, sobre a Selic em dois dígitos e seus efeitos nos investimentos. Será que essa é definitivamente a vez da renda fixa?
Veja também:
- Renda variável: o que é e quais as opções para investir