A primeira prévia da nova carteira do Ibovespa, que passará a valer a partir de setembro, será anunciada no dia 2 de agosto. Na avaliação do Bank of America, sete ações estão cotadas para entrarem no principal índice da bolsa brasileira.
A mais provável delas é a preferencial do Banco Inter (BIDI11). Já as demais que estão no radar são: Rede D’Or (RDOR3), Petz (PETZ3), Alpargatas (ALPA4) e Banco Pan (BPAN4), que, na visão dos estrategistas do banco, podem atender aos requisitos para fazerem parte da carteira do Ibovespa, segundo suas estimativas.
Além das 5 ações, os papéis de Duratex (DTEX3) e Méliuz (CASH3) também podem engrossar o Ibovespa. Porém, como essas companhias ainda não atendem aos critérios de entrada no índice, nada impede que alcancem até o final de agosto. Mas isso depende do volume negociado pelas duas companhias permanecer pelo menos estável.
Para o Bank of America, nenhum ativo que já integra o Ibovespa deve ser excluído, o que levaria o índice a ter 91 papéis. Mas isso considerando a hipótese de que todos os sete sejam inseridos. Esse número seria então um novo recorde na história do Ibovespa.
Balanceamento do Ibovespa impacta as ações
A questão que fica, é: com o balanceamento, as ações que entram ou que saem do índice podem ser impactadas. Isso porque as ações incluídas no Ibovespa são alvo de compra por parte dos fundos, o que aumenta as negociações. E isso pode causar um aumento de preço temporário. Além disso, os fundos passivos e ETFs, (fundos que buscam replicar o retorno do índice, passam a comprar exatamente as ações que foram adicionadas ao Ibovespa. E isso tende a puxar os preços para cima com o tempo.
Os investidores em geral também passam a olhar mais para esses ativos, o que tende a elevar a liquidez dos papéis. E isso também ajuda em uma possível alta de preços.