Depois de a Petrobras (PETR4) aprovar na semana passada a distribuição de R$ 87,8 bilhões em dividendos – o que equivale a R$ 6,73 por ação – a estatal assumiu (até agora) a posição de maior pagadora de dividendos da bolsa em 2022. No entanto, como o ano ainda não acabou e 2022 tem eleições, será que os dividendos da petroleira compensam os riscos políticos?
Desde o início do governo de Jair Bolsonaro, em 2019, a estatal teve quatro presidentes nomeados. A alta nos preços dos combustíveis está entre os principais motivos das trocas de comando da companhia.
Hoje, a União detém 50,38% das ações ordinárias (ON) da Petrobras, aquelas que dão direito a voto, o que a torna a principal controladora. Já considerando todas as ações, inclusive as ações preferenciais (PN), que não dão direito a voto, a participação do governo na Petrobras é de 28%. O que significa que ao repartir os dividendos com os acionistas, o governo um dos que mais recebem.
Para o investidor que se atrai pelos bons dividendos da petroleira, analisar apenas os proventos distribuídos ou que ainda estão por vir compensa os riscos envolvidos para as ações PETR4 com a chegada das eleições?
Assista ao Cafeína, com Samy Dana e Dony De Nuccio, que traz diferentes análises sobre as ações PETR4.
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