Enquanto aplicações de renda fixa vieram perdendo espaço desde que a Selic derrubou suas rentabilidades ao atingir a mínima histórica, opções mais arriscadas e com maior potencial de retorno cresceram. E isso não se restringe ao boom de investidores pessoa física na bolsa. Cresceu também o investimento em startups.
Investir em Startup em 2021
Estes são negócios inovadores e tecnológicos, que captaram 3,5 bilhões de dólares com investidores em 2020, uma alta de 17% sobre 2019, segundo estudo da empresa de inovação Distrito. Já nos cinco primeiros meses de 2021, firam registrados 3,2 bilhões de dólares em investimentos. 90% do total investido em todo 2020.
Porém, muitas são as dúvidas sobre a modalidade de investimento, que pode ser feito de duas maneiras.
Uma delas é aplicar dinheiro em uma startup em estágio pré-operacional através de plataformas online de equity crowdfunding onde os investidores pessoa física são chamados de investidores-anjo.
O outro caminho é entrar em um fundo de venture capital. Essa é uma modalidade de investimento em startups que estão no estágio inicial de estruturação. Nele, o gestor faz a curadoria dos projetos e compõe uma carteira com várias startups que serão financiadas pelo fundo até o momento do desinvestimento, quando a participação na empresa será vendida. Mas geralmente, para investir em um fundo venture capital é preciso ser um investidor qualificado – com mais de 1 milhão de reais em investimentos.
No Cafeína de hoje, Samy Dana e Dony De Nuccio mostram como investir em startups além dos riscos e vantagens nessa modalidade de investimento.
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