O mercado tem começado a olhar de uma forma diferente para a China. Depois de a economia do gigante asiático pagar um preço alto pela política de zero covid, com desaceleração no PIB e queda nas bolsas, os sinais de uma reabertura do país têm resultado em altas no mercado financeiro local.
Segundo analistas do Credit Suisse, é esperado que até o segundo trimestre a economia chinesa acelere de vez. Expectativa compartilhada pela gestora Tenax Capital, que além da queda das restrições por covid-19, ressalta a importância de estímulos do governo chinês para a aquecer a economia. Segundo economistas da Tenax, o PIB Chinês poderá voltar para próximo de 6% neste ano contra 3% de 2022.
Os efeitos da reaceleração da China deve se espalhar pelo mundo, podendo impulsionar os preços de commodities como o petróleo e o minério de ferro, de acordo com a gestora. Petrolíferas e mineradoras, como a própria Vale (VALE3), seriam alguma das teses clássicas para se aproveitar da retomada da China.
Neste Cafeína, Samy Dana e Dony De Nuccio trazem análises sobre o mercado chinês, o desempenho do BDR de EFT XINA11 e outros chineses negociados na B3.
Veja também
- Meta de crescimento do PIB chinês está atrelada à economia verde
- Vale: o que a ‘crise do aço’ na China tem a reservar para o preço do minério
- Exportações chinesas de aço geram tensão comercial global
- Como o governo chinês pune os muito endividados
- Até a China evita peitar o Federal Reserve para não enfraquecer o câmbio