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Reits americanos: como investir pela B3?

Samy e Dony mostram as opções de investimento a partir do Brasil e o novo ETF que vai acompanhar a performance do mercado imobiliário americano.

Se no Brasil os investidores contam com os fundos imobiliários (FIIs) de papel, tijolo, híbridos, de lajes corporativas ou de shoppings, nos Estados Unidos os investidores contam com os reits.

No entanto, ainda existem muitas dúvidas a respeito do tema, do tipo: será que vale a pena? Paga dividendos? Se sim, é em dólares? Dá para investir direto pela bolsa brasileira, a B3, ou precisa abrir conta em alguma corretora americana?

De maneira simplificada, os reits são parecidos com empresas de capital aberto listadas em bolsa. A questão é que eles precisam estar enquadrados a determinados critérios para assim usufruírem dos incentivos fiscais para ser um reit. Aliás, eles serviram como base para a criação do mercado de fundos imobiliários no Brasil.

Em 2019, os Estados Unidos correspondiam por 66% do valor de mercado da indústria de reits no mundo. Japão, Austrália, Reino Unido, França, Canadá, Singapura, África do Sul, Hong Kong entre outros países também atuam nesse mercado, mas de forma mais tímida.

Segundo levantamento da Bloomberg comparando o mercado de fundos imobiliários americano com o brasileiro, o valor de mercado dos Reits é 55 vezes maior que o de FIIs. 27% da população americana investe neles, enquanto 0,48% da brasileira investe em FIIs. Quando analisado o número de propriedades nesse mercado, os americanos têm quase 800 vezes mais do que os investidores brasileiros têm disponível.

Já no quesito dividendos, o mercado nacional ganha do americano, já que a média paga é de 6,5% ao ano, ante uma média de 4,2% nos EUA. Os reits são obrigados a distribuir, no mínimo, 90% do seu lucro-caixa anual em fora de dividendos aos seus investidores, podendo ser trimestral ou semestral.

No Cafeína de hoje, Samy Dana e Dony De Nuccio mostram as formas de investir em reits a partir da bolsa brasileira e o novo ETF que vai acompanhar a performance do mercado imobiliário americano.

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Este conteúdo é de cunho jornalístico e informativo e não deve ser considerado como oferta, recomendação ou orientação de compra ou venda de ativos.

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