Resposta de Leandro Mendes*:

O início do novo governo já teve anúncios na fase de transição desde a definição da eleição presidencial nos últimos dois meses de 2022, preocupando investidores com o risco fiscal no médio e longo prazo, somando com fatores da economia mundial: recessão dos EUA e Europa, retomada da pandemia na China e taxas de juros cada vez mais altas.

No cenário macro, temos o Brasil com algumas vantagens do afastamento das tensões geopolíticas (Ucrânia). A alta dos preços das commodities pode beneficiar o país e por mais que seja contraditório, ainda é cedo para afirmar como será o governo Lula neste terceiro mandato. O que sabemos é que não conseguirá governar da maneira como fez no passado.

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Na verdade, o que gera esse stress e volatilidade no mercado financeiro é a falta de clareza na política econômica, já que o mercado não aceita inseguranças. 

Passamos por mais um ciclo econômico com muitos fatores envolvidos na economia mundial, globalizada e respondendo à pergunta, sempre será uma decisão simples e básica para os investidores protegerem seu patrimônio: diversificação.

Dicas para montar uma carteira

Fazendo algumas ressalvas para montar sua carteira:

Disciplina financeira e diversificação

Finalizando, ter a disciplina financeira com uma boa diversificação, cautela e calma para qualquer decisão neste momento, ajuda muito a não realizar prejuízos desnecessários com saída de ativos na hora errada, prejudicando ainda mais o cenário com este “efeito manada“. 

Com as ações das empresas perdendo valor, elas perdem acesso a financiamento, reduzem a capacidade de novos investimentos, consequentemente geram uma alta de desempregos no país. Que este governo tome decisões rápidas e seguras para um ciclo econômico positivo e economia pulsante para o Brasil.

*Planejador da Fiduc

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