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Economia

3 fatos para hoje: IPC-Fipe sobe 0,12%; Crise de confiança do Credit Suisse

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo registrou alta de em setembro, repetindo a taxa do mês anterior.

IPC-Fipe sobe 0,12% em setembro com queda em Despesas Pessoais

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo registrou alta de 0,12% em setembro, repetindo a taxa do mês anterior, com a queda dos custos de Transportes compensando o avanço em Despesas Pessoais.

Os dados divulgados nesta terça-feira (4) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostram que a maior influência positiva partiu da alta de 1,58% do grupo Despesas Pessoais.

Por outro lado, os preços de Transportes tiveram queda de 1,71% e os de Alimentação recuaram 0,22%, os dois únicos grupos a apresentar deflação em setembro.

O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.

Preços ao produtor da zona do euro sobem mais que o esperado em agosto

Place de la Contrescarpe, em Paris 19/05/2021. REUTERS/Sarah Meyssonnier/File Photo

Os preços ao produtor da zona do euro subiram um pouco mais do que o esperado em agosto, mostraram dados nesta terça-feira (4), impulsionados principalmente pelo aumento contínuo dos custos de energia.

A agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat, disse que os preços nos portões das fábricas nos 19 países que compartilham o euro subiram 5,0% em relação ao mês anterior, com um aumento de 43,3% na base anual.

Economistas consultados pela Reuters esperavam um aumento mensal de 4,9% e alta anual de 43,1%.

A disparada dos preços de energia foi o principal fator para o resultado do índice geral, subindo 11,8% no mês e 116,8% na comparação anual.

Sem os números de energia, os preços ao produtor avançaram apenas 0,3% no mês e 14,5% na base anual em agosto, desacelerando em relação às taxas de 0,6% e 15,1% respectivamente em julho.

Crise de confiança pode levar Credit Suisse a vender ativo

A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) dos países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) voltou a acelerar em agosto, a 10,3%, à medida que avanços nos preços de alimentos e na inflação subjacente mais do que compensaram uma desaceleração nos preços de energia, segundo comunicado divulgado pela OCDE nesta terça-feira, 4. Em julho, o CPI anual da região havia sido de 10,2%.

A crise de confiança que paira sobre o Credit Suisse (C1SU34), segundo maior banco da Suíça e um dos maiores do mundo, se agravou neste começo da semana. A ação do banco chegou a cair 12% na Bolsa de Zurique, batendo nas mínimas históricas, e o Credit Default Swap (CDS) da instituição, derivativo de crédito que protege contra calotes, subiu novamente e chegou a superar os 300 pontos, atingindo patamar recorde ao ultrapassar os níveis vistos na crise financeira mundial de 2008.

Há poucos meses, o banco era avaliado em mais de US$ 30 bilhões. Ontem, valia menos de US$ 10 bilhões em meio a comparações com a delicada situação do Deutsche Bank em 2016 ou com o americano Bear Stearns, que faliu em 2008 e desencadeou a crise financeira mundial. A título de comparação, o neobanco brasileiro Nubank vale US$ 22 bilhões na Bolsa de Nova York. Os analistas do Citi minimizaram os riscos, mas recomendaram que só os “corajosos” apostem nas ações do banco.

Com o agravamento da situação, o novo CEO do Credit, Ulrich Koerner, distribuiu na última sexta-feira um comunicado interno falando que o banco está capitalizado e tem liquidez. Ao mesmo tempo, reconheceu que a situação do Credit é bastante “crítica”.

O executivo admitiu também que as especulações sobre os rumos do banco vão prosseguir e podem ficar ainda mais ruidosas nas próximas semanas. No fim de semana, segundo o Financial Times, o comando do Credit conversou com investidores e clientes para tranquilizá-los sobre a situação de liquidez do banco.

* Com informações de Reuters e Estadão Conteúdo

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