1- Na semana da Black Friday, visitas às lojas virtuais crescem 42%, mostra pesquisa
As visitas às principais lojas virtuais do Brasil cresceram 42,24% na semana da Black Friday em comparação aos sete dias anteriores, de acordo com levantamento feito pela Conversion e divulgado neste domingo (28). De acordo com a análise, o grande volume de audiência deste ano reflete, na verdade, um movimento de alta do comércio eletrônico brasileiro que vem ocorrendo nos últimos meses.
Somente no mês de outubro, os principais sites brasileiros de comercialização de produtos e serviços receberam um total 1,69 bilhão de acessos, aumento de 1,58% em relação ao mês anterior, segundo a pesquisa da Conversion.
O levantamento da Black Friday foi feito com base no tráfego dos principais sites de comércio eletrônico no Brasil, por meio da ferramenta de análise SimilarWeb. O período analisado foi de 20 a 26 deste mês, comparados aos sete dias imediatamente anteriores.
2- Pix Saque e Pix Troco estão disponíveis a partir desta segunda-feira
A partir desta segunda-feira (29) passam a valer duas novas modalidades do Pix: Saque e Troco. Os usuários poderão fazer saques em locais como padarias, lojas de departamento e supermercados, não apenas em caixas eletrônicos.
Segundo o Banco Central (BC), a oferta dos dois novos produtos da ferramenta aos usuários é opcional, cabendo a decisão final aos estabelecimentos comerciais, às empresas proprietárias de redes de autoatendimento e às instituições financeiras.
3- Latam diz que recusou oferta ‘incompleta’ da Azul
O presidente do grupo Latam, Roberto Alvo, afirmou no sábado (27) que, em meio à recuperação judicial, a companhia chegou a receber uma manifestação de interesse de compra, pela Azul (AZUL4), mas que a oferta foi considerada “incompleta” e “insuficiente”. “Descartamos as ideias da Azul. Não era possível atuar sobre essa proposta. O conteúdo dela é confidencial”, afirmou, em entrevista coletiva. Procurada, a Azul não quis comentar.
A Latam apresentou no fim da noite de sexta-feira seu plano de recuperação judicial, que inclui a injeção de US$ 8,19 bilhões (R$ 45,9 bilhões) no grupo por meio de uma combinação de capital novo, títulos conversíveis e dívida.
A proposta será avaliada pela Justiça dos Estados Unidos, onde corre o processo de recuperação, no dia 27 de janeiro. Após o julgamento, a empresa terá um período de exclusividade para negociar a aprovação do plano com credores.
A Azul, porém, mantém conversas nos bastidores com os credores em torno de um plano alternativo, que lhe daria o controle da Latam. A proposta pode ganhar força, portanto, apenas se o plano da Latam for rejeitado pelos credores.
4- Antecipação de recebível é apelidada de ‘crédito-fumaça’
O crédito que usa como garantia as expectativas para vendas futuras de uma empresa é um dos pontos-chave dos temores do mercado em relação às fintechs das últimas semanas. Nesse sentido, estão na berlinda justamente as adquirentes, ou empresas de maquininhas de cartão, que costumam atuar fortemente nesse nicho.
No mercado, esse financiamento que conta com faturamento futuro é apelidado de “crédito-fumaça”. Segundo Carlos Macedo, analista ligado à plataforma Ohmresearch, é uma operação altamente sensível a solavancos da atividade econômica – justamente a situação que o Brasil vive hoje, com sucessivas revisões para baixo do crescimento tanto para o ano que vem. “Se o cliente toma crédito neste mês, e as vendas caem no seguinte, aquela garantia não existe”, resume.
Procurada pela reportagem, a Stone não quis se pronunciar. Na época de sua divulgação de resultados, no entanto, a companhia informou que está reestruturando seu produto de crédito para utilizar outras formas de garantia. Em vez de deter-se apenas no fluxo de recebíveis de seus clientes, a credenciadora sinalizou que outros ativos podem ser usados para assegurar o crédito.
O crédito-fumaça é uma aposta do setor de adquirência, mas há diferenças entre cada uma delas. Em empresas como Cielo, Rede e GetNet, a maior parte desse tipo de crédito é feita pelos bancos às quais as companhias estão ligadas – Bradesco, BB, Itaú e Santander, respectivamente -, e não pela adquirente em si.
5- Ministro chama de ‘protecionismo’ proposta da UE de proibir produtos do desmatamento
O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, chamou de “protecionista” a recente proposta da União Europeia (UE) de banir produtos ligados ao desmatamento, segundo entrevista publicada pelo jornal britânico Financial Times neste domingo (28).
“Eu não posso aceitar usar o meio ambiente como uma forma de protecionismo. É ruim para os consumidores e para o fluxo de negócios”, declarou França. “Acho que existe certa miopia por parte da UE.”
A proposta foi feita pela Comissão Europeia na quarta-feira (17) e afeta seis categorias de produtos: soja, carne bovina, óleo de palma, madeira, cacau e café. Seus derivados também estariam inclusos, como couro, chocolate e móveis. De acordo com a lei proposta, que precisa ser aprovada pelos governos da União Europeia e pelo Parlamento Europeu, as empresas terão de mostrar que as seis commodities foram produzidas de acordo com as leis do país produtor.
Na entrevista ao FT, ministro atacou as políticas de subsídios do governo da França para apoiar os pequenos agricultores do país europeu.
“Entendo as razões políticas internas do governo francês. Não é ambientalmente correto que eles deem subsídios à agricultura, porque terra e água são recursos escassos e operá-los de forma ineficiente não é sustentável”, disse. “É melhor plantar aqui no Brasil, onde a agricultura é incrivelmente avançada tecnologicamente, do que produzir na França.”
A fala ocorre em meio à aprovação do acordo entre Mercosul e União Europeia, em discussões por 20 anos e atualmente parado para ser ratificado pelos países-membros do bloco europeu – uma das principais objeções, principalmente do governo do francês Emmanuel Macron, é garantir que a aprovação do acordo com um compromisso para impedir o desmatamento no Brasil.
(*Com informações de Estadão Conteúdo e Agência Brasil)
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