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Economia

Autonomia do BC sinaliza progresso na agenda de reformas, diz Moody’s

A agência de classificação de risco avalia também que a medida melhora a credibilidade da política monetária.

Sede do Banco Central, em Brasília 29/10/2019 REUTERS/Adriano Machado

A aprovação pelo Congresso do projeto que confere autonomia formal ao Banco Central indica melhora da credibilidade da política monetária dos últimos anos e sinaliza progresso na agenda de reformas estruturais do governo, disse nesta quinta-feira (11) Samar Maziad, vice-presidente da agência de classificação de risco Moody’s.

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Simbolicamente pinçada como a primeira medida a ser votada sob a gestão do novo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a proposta – que visa garantir à instituição financeira que execute suas tarefas sem risco de interferência político-partidária – segue à sanção presidencial.

Nenhuma das tentativas de alterar o texto obteve votos suficientes e, por isso, ele teve sua tramitação concluída no Congresso Nacional.

“Nossa perspectiva é a de que avançar com reformas fiscais para assegurar o cumprimento do teto de gastos continua sendo fundamental para a manutenção do perfil de crédito do Brasil”, acrescentou Maziad, que também é analista sênior para o rating soberano do Brasil.

A Moody’s atribui rating “Ba2” para o crédito soberano do Brasil, abaixo do chamado grau de investimento, com perspectiva estável.

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