A confiança do consumidor brasileiro voltou a subir em julho, porém a um ritmo bem mais fraco do que no mês anterior, uma vez que permanece a incerteza em relação à situação financeira das famílias de menor poder aquisitivo, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas divulgados nesta segunda-feira (25).
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV teve no mês avanço de 0,50 ponto, chegando a 79,5 pontos, depois de ter saltado 3,5 pontos em junho, o que segundo a FGV indica acomodação do índice.
“Aparentemente, o efeito dos estímulos realizados pelo governo perde força e não consegue reverter a percepção ruim da situação financeira das famílias de menor poder aquisitivo”, explicou em nota a coordenadora das sondagens, Viviane Seda Bittencourt.
Ela destacou, no entanto, melhora das perspectivas para os próximos meses sobre economia e emprego.
“Esse movimento, contudo, é exatamente oposto para os consumidores de maior poder aquisitivo… A proximidade das eleições pode tornar as expectativas mais voláteis, considerando que não há uma perspectiva de mudança dos fatores econômicos nos próximos meses”, completou.
O Índice de Situação Atual (ISA) teve recuo de 0,1 ponto e ficou em 70,3, enquanto o Índice de Expectativas (IE) subiu 0,7 ponto e alcançou 86,6 pontos, maior nível desde agosto de 2011.
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