O Facebook (FBOK34) baniu o ex-presidente norte-americano Donald Trump de sua plataforma até ao menos janeiro de 2023 nesta sexta-feira (4), e anunciou mudanças na forma como tratará líderes mundiais que violam as regras no futuro.
A empresa disse que a suspensão, que durará no mínimo dois anos a contar de 7 de janeiro, data de seu bloqueio inicial na esteira do ataque ao Capitólio dos EUA, só será cancelada se o risco à segurança pública tiver diminuído. Trump classificou a suspensão como “um insulto” aos norte-americanos que o apoiam.
A nova data priva Trump de um grande espaço nas redes sociais antes das eleições de meio de mandato de novembro de 2022, quando seu partido disputará assentos no Congresso – mas significa que ele pode conseguir voltar ao Facebook bem antes da próxima eleição presidencial, no final de 2024.
Banido do Twitter e suspenso do YouTube
Trump foi banido permanentemente pelo Twitter e segue suspenso do YouTube. O ex-presidente, que nesta semana encerrou seu blog recém-lançado, insinuou planos de lançar uma própria plataforma, mas sua equipe deu poucos detalhes.
“Dada a gravidade das circunstâncias que levaram à suspensão do senhor Trump, acreditamos que suas ações constituíram grave violação de nossas regras, o que justifica a maior penalidade disponível conforme os novos protocolos de aplicação”, disse Nick Clegg, chefe de assuntos globais do Facebook.
Em maio, o conselho de supervisão independente do Facebook manteve o bloqueio inédito da empresa a Trump, que foi aplicado porque suas postagens estavam incitando a violência. O conselho, porém, determinou que é errado tornar o banimento indefinido e pediu uma “reação proporcional”.
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