China lança novas medidas para incentivar consumo de veículos e eletrônicos
A China revelou nesta sexta-feira, 21, uma série de medidas de incentivo para aumentar o consumo de automóveis e eletrônicos. A iniciativa acontece em meio às tentativas de Pequim de acelerar o crescimento da segunda maior economia do mundo.
O principal planejador econômico do país, a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, publicou medidas pedindo aos governos locais que aumentem as cotas anuais de compra de carros, otimizem as transações de carros usados e aumentem o suporte de crédito ao consumidor. A comissão também vai apoiar mais compras de veículos de energia nova pelo setor público.
Preços baixos e novos produtos puxam migração recorde ao mercado livre de energia no 1ºsem
O Brasil registrou recorde de migrações de consumidores ao mercado livre de energia no primeiro semestre, segundo dados antecipados à Reuters pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em meio a um cenário de preços baixos e maior oferta de produtos que vem despertando o interesse de consumidores mesmo fora do eixo Sul-Sudeste.
Entre janeiro e junho, o ambiente de contratação livre de energia ganhou 3.330 novas unidades consumidoras, maior volume já registrado para o período, e que representa um avanço de 52% frente à primeira metade de 2022, apontou a CCEE.
Melhora em PIB e inflação não necessariamente se reflete no desempenho fiscal, diz Bijos
O secretário de Orçamento Federal, Paulo Bijos, afirmou nesta sexta-feira, 21, que a melhora em índices macroeconômicos, como do PIB e de inflação, não necessariamente se reflete no desempenho fiscal de 2023.
O Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 3º bimestre alterou a estimativa de déficit primário total do ano para R$ 145,4 bilhões, ante o rombo R$ 136,2 bilhões que havia sido estimado no relatório bimestral de maio. Para exemplificar as razões dessa mudança, Bijos destacou a nova projeção de crescimento da massa salarial nominal, que caiu de 11,9% para 9,4%, o que implica em perda de arrecadação das receitas previdenciárias.
“Olhando o quadro geral, a melhora de indicadores não necessariamente se traduz em melhor desempenho fiscal, temos o resultado primário com um déficit de 1,3% para 1,4% do PIB”, disse o secretário em coletiva de imprensa sobre o relatório, pontuando que, apesar da leve piora, o governo ainda está muito aquém da meta de déficit de R$ 238,2 bilhões inicialmente prevista para 2023. “Objetivo continua sendo o de reduzir o déficit primário; em 2024 a nossa meta é déficit zero”, disse.
(*Com informações de Reuters e Estadão Conteúdo.)
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