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Economia

Ficou sabendo? US$ 415 mi foram roubados da FTX; revisão do salário mínimo

E mais: Haddad defende integração da América Latina e incorporação de membros ao Mercosul.

FTX diz que US$ 415 mi em criptomoedas foram roubadas

A corretora de criptomoedas em recuperação judicial FTX disse em um relatório a credores na terça-feira que cerca de US$ 415 milhões em moedas digitais foram roubados em ataques digitais a seus sistemas.

FTX disse que recuperou mais de US$ 5 bilhões em criptomoedas, dinheiro e títulos líquidos, mas que déficits significativos permaneceram em suas operações internacionais de moedas digitais e nos EUA.

A FTX atribuiu parte do déficit a ataques eletrônicos, dizendo que US$ 323 milhões em criptomoedas foram hackeados das operações internacionais da empresa e 90 milhões da unidade nos EUA desde que a empresa pediu recuperação judicial em 11 de novembro.

O fundador indiciado da FTX, Sam Bankman-Fried, questionou os números divulgados pela empresa.

Salário mínimo de R$ 1.302 pode ser revisado até 1º de maio, diz ministro

Moeda
Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, confirmou nesta quarta-feira, 18, que o atual salário mínimo de R$ 1.302 valerá pelo menos até maio, quando um novo aumento pode ser confirmado a partir das deliberações do grupo de trabalho interministerial criado nesta quarta para formular uma política de valorização do piso salarial. Questionado se a promessa de R$ 1.320 será anunciada de fato no Dia do Trabalhador, o ministro não se comprometeu com valores.

Provocado se não seria ruim para o atual governo manter pelos próximos meses o salário mínimo instituído pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, Marinho respondeu que o governo anterior esperava uma inflação maior que a de fato realizada em 2022. “Se fosse Bolsonaro agora, certamente o salário mínimo não seria de R$ 1.302, mas sim de R$ 1.280 considerando a inflação menor”, argumentou.

Haddad defende integração da América Latina e incorporação de membros ao Mercosul

Uma integração dos países da América Latina “é um imperativo” para o desenvolvimento do continente, em processo que deve envolver ligações de infraestrutura e ampliação de acordos comerciais, disse nesta quarta-feira o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que também defendeu uma incorporação de membros ao Mercosul.

Em painel sobre liderança na América Latina do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, Haddad também mencionou uma possibilidade de haver integração dos mercados financeiros da região, que, segundo ele, carecem de competitividade e acesso a crédito.

“Você vê oportunidades que serão mais bem aproveitadas se houver integração de infraestrutura, integração energética, integração comercial e, quem sabe, de forma mais ambiciosa, uma integração dos próprios mercados financeiros da região”, disse.

(*Com informações de Reuters e Estadão Conteúdo.)

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