O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,21% no mês de janeiro janeiro, após alta de 0,45% no mês anterior, de acordo com divulgação da Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (30). Apesar da alta, há uma desaceleração com o recuo do preço de produção dos combustíveis e lubrificantes.
O índice, conhecido como “inflação do aluguel” por ser usado para reajustar grande parte de contratos do setor, acumula alta de 3,79% em 12 meses. Em janeiro de 2022, o índice variara 1,82% e acumulava alta de 16,91% em 12 meses.
De acordo com André Braz, coordenador dos Índices de Preços da FGV, disse em nota que entre os índices componentes do IGP-M, o índice ao produtor segue registrando arrefecimento das pressões inflacionárias.
“O preço das matérias-primas brutas desacelerou de 2,09% para 1,55% e, entre os bens intermediários, cuja taxa passou de -0,30% para -1,06%, a queda foi intensificada diante do comportamento de combustíveis e lubrificantes para a produção, cujos preços recuaram ainda mais passando de -2,26% para -5,05%.”
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado variou 0,10% em janeiro, após alta de 0,47% em dezembro.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, subiu 0,61% em janeiro, após alta de 0,44% em dezembro, puxado pelo reajuste das mensalidades de escolas e cursos, cujos preços subiram em média 4,55%.
E o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,32% em janeiro, ante 0,27% em dezembro.
O IGP-M calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
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