Economia
Nasdaq nega acordo para a criação de bolsa de ativos sustentáveis no Rio
Em nota, Nasdaq esclarece que concordou em fazer ‘estudo de viabilidade’ para criar nova plataforma.
A Nasdaq informou, nesta terça-feira (15), que não entrou em um acordo para a criação de uma bolsa de ativos sustentáveis no Rio de Janeiro e que tampouco vai instalar uma subsidiária no estado do Rio de Janeiro.
Em nota enviada ao InvestNews, a Nasdaq disse que firmou um protocolo de intenção no qual a Nasdaq Market Technology, o governo do estado do Rio de Janeiro e a Global Environment Asset Platform (GEAP) concordam em conduzir um estudo de viabilidade sobre a potencial criação de uma plataforma de negociação para ativos na área de meio-ambiente.
“Não é possível ter certeza a respeito do resultado do estudo e nenhum compromisso futuro foi feito nesse momento”, informou a Nasdaq.
Entenda
Em nota divulgada no dia 8 de março, o governo do Rio de Janeiro informou que deu o primeiro passo para a criação de uma bolsa de valores no estado para a compra e venda de créditos de carbono e ativos ambientais, como energia, clima e florestas.
Ainda de acordo com a nota, o governador Cláudio Castro assinou, em Nova Iorque, um protocolo de intenções com a Nasdaq e a GEAP para iniciar um estudo de viabilidade para a criação da plataforma de negociações.
Na ocasião, conforme o que foi divulgado pelo governo fluminense, a parceria previa o intercâmbio de informações entre o governo do estado, a Nasdaq e a GEAP para a implementação de políticas públicas para certificar, emitir e negociar créditos de carbono, como a entrega de créditos ambientais a contribuintes que quitarem seus débitos do IPVA, e que, nos próximos 90 dias da data da divulgação da nota, seria criado um grupo de trabalho para discutir as medidas propostas e um projeto-piloto.
Após esse período de avaliação, segundo a nota do governo, a ideia é que seria criada uma empresa brasileira subsidiária de uma holding americana, em parceria com a Nasdaq e GEAP, tudo com a tecnologia da Nasdaq para a gestão da bolsa de ativos ambientais que estaria funcionando no segundo semestre.
A nota ainda informou que “a equipe do governo tem trabalhado há 8 meses neste protocolo”.
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