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Economia

Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA sobem; PIB cresce 6,6% no 2° tri

O número de pedidos continuados, no entanto, recuou.

desemprego nos EUA
Centro de carreiras reabre para atendimento presencial em Louisville, EUA 15/04/2021. REUTERS/Amira Karaoud/File Photo

O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos teve alta de 4 mil na semana encerrada em 21 de agosto, a 353 mil, segundo dados com ajustes sazonais publicados hoje pelo Departamento do Trabalho americano.

O resultado ficou acima da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam 350 mil solicitações.

O total da semana anterior foi ligeiramente revisado para cima, de 348 mil para 349 mil pedidos. O número de pedidos continuados, por sua vez, apresentou recuo de 3 mil na semana encerrada em 14 de agosto, a 2,862 milhões. Esse indicador é divulgado com uma semana de atraso.

Revisão do PIB

A economia dos Estados Unidos cresceu um pouco mais rápido do que o calculado inicialmente no segundo trimestre, elevando o nível do Produto Interno Bruto acima do seu pico pré-pandemia, com enormes estímulos fiscais e vacinações contra a covid-19 impulsionando os gastos.

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 6,6% em taxa anualizada no último trimestre, informou o Departamento de Comércio nesta quinta-feira em sua segunda estimativa de crescimento do PIB para o trimestre de abril a junho. O índice foi revisado para cima em relação ao ritmo de expansão de 6,5% divulgado em julho.

Economistas consultados pela Reuters esperavam um crescimento de 6,7% no segundo trimestre.

A economia cresceu a uma taxa de 6,3% no primeiro trimestre, recuperando as perdas acentuadas sofridas durante os dois meses de recessão da pandemia.

As revisões para cima do crescimento do PIB do último trimestre refletiram um ritmo de gastos do consumidor muito mais robusto do que o inicialmente estimado. O governo desembolsou cheques de estímulo a algumas famílias norte-americanas de média e baixa renda durante o trimestre.

O Federal Reserve manteve sua postura de política monetária ultraflexível, mantendo a taxa de juros em níveis historicamente baixos e impulsionando os preços do mercado de ações.

Os gastos do consumidor, que respondem por mais de dois terços da economia dos EUA, também aumentaram com a vacinação, que alimentou a demanda por serviços como viagens aéreas, hospedagem em hotéis, restaurantes e entretenimento.

Mas a força parece ter perdido impulso no início do terceiro trimestre em meio a um ressurgimento de novas infecções por covid-19 causadas pela variante Delta.

(*Com informações de Reuters e Estadão Conteúdo)

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