Siga nossas redes

Economia

Preço do aço se recupera, mas minério de ferro vacila com problemas de demanda

Contrato de minério de ferro para agosto na Bolsa de Cingapura caiu 2,5%, para US$ 98,20 a tonelada.

Os contratos futuros do aço na China subiram nesta terça-feira (19), impulsionados pelos esforços do governo chinês para aliviar a crise financeira no problemático setor imobiliário local, mas os preços do minério de ferro caíram devido a preocupações persistentes com a queda na demanda pelo ingrediente siderúrgico na maior produtora mundial de aço.

O setor imobiliário da China, que responde por cerca de um quarto da demanda doméstica por aço, tem estado sob os holofotes em meio a um boicote crescente ao pagamento de hipotecas sobre projetos imobiliários inacabados.

Os reguladores chineses intensificaram esforços para incentivar os credores a conceder empréstimos a projetos qualificados, agindo para aliviar uma turbulência que pode sobrecarregar uma economia já duramente atingida pelos lockdowns da Covid-19.

O vergalhão de aço para construção na Bolsa de Futuros de Xangai encerrou as negociações em alta de 1,7%, a 3.774 iuanes (US$ 559,37) a tonelada. O fechamento ficou bem abaixo da máxima da sessão de 3.872 iuanes, mas estendeu uma recuperação ante a mínima de 19 meses alcançada na sexta-feira.

A bobina laminada a quente, usada em carrocerias de automóveis e eletrodomésticos, subiu 1,4%, para 3.755 iuanes por tonelada, recuperando-se de uma baixa de 20 meses.

O aço inoxidável subiu 0,1%.

Mas os preços futuros das matérias-primas siderúrgicas caíram, uma vez que as perspectivas gerais para a demanda de aço da China permanecem obscurecidas pelos riscos da Covid-19 e pelo mau tempo.

O contrato de minério de ferro para agosto na Bolsa de Cingapura caiu 2,5%, para US$ 98,20 a tonelada, enquanto o contrato mais negociado de setembro do produto em Dalian caiu 1%, para 656,50 iuanes por tonelada.

Abra sua conta! É Grátis

Já comecei o meu cadastro e quero continuar.