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Economia

Preços do petróleo fecham em alta, mas têm maior queda semanal desde novembro

O petróleo Brent avançou US$ 3,34, ou 3,1%, fechando a US$ 112,67 o barril.

guerra e as sanções também teriam efeitos significativos sobre os países vizinhos que dependiam do fornecimento de energia da Rússia
Campo de produção 28/01/2015 REUTERS/Sergei Karpukhin

Os preços do petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira (11), mas registraram o declínio semanal mais acentuado desde novembro, com traders avaliando possíveis melhorias nas perspectivas de oferta que foram perturbadas pela invasão russa à Ucrânia.

As cotações dispararam desde a invasão, que o governo russo chama de “operação militar especial”. Nesta semana, os futuros dos benchmarks de petróleo atingiram seus níveis mais altos desde 2008 e depois recuaram acentuadamente, já que alguns países produtores sinalizaram que podem aumentar a oferta.

Nesta sexta-feira, as preocupações com a oferta cresceram quando as negociações para reviver o acordo nuclear de 2015 com o Irã enfrentaram a ameaça de colapso depois que uma demanda russa de última hora forçou as potências mundiais a interromper as negociações.

O petróleo Brent avançou US$ 3,34, ou 3,1%, fechando a US$ 112,67 o barril, após atingir US$ 107,13 na mínima da sessão. O petróleo dos EUA (WTI) subiu US$ 3,31, ou 3,1%, para fechar a US$ 109,33 o barril, longe da mínima da sessão de US$ 104,48.

“A pausa nas negociações com o Irã é um fator de apoio aos mercados”, disse o analista do UBS Giovanni Staunovo, acrescentando que “os agentes do mercado agora acompanharão de perto os dados de exportação da Rússia para ter uma noção do quanto (de oferta) foi interrompido”.

O Brent, que subiu mais de 20% na semana passada, caiu 4,8% nesta semana, depois de atingir US$ 139,13 na segunda-feira. O petróleo dos EUA registrou uma queda semanal de 5,7% após alcançar uma máxima de US$ 130,50 na segunda-feira. Ambos os contratos atingiram esses picos de preços pela última vez em 2008.

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Este conteúdo é de cunho jornalístico e informativo e não deve ser considerado como oferta, recomendação ou orientação de compra ou venda de ativos.

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