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Economia

Taxa de desemprego cai para 8,9% no trimestre encerrado em agosto

O resultado veio em linha com as expectativas do mercado, segundo a mediana das previsões em pesquisa da Reuters.

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 8,9% nos três meses até agosto, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (30).

A taxa representa uma queda de 0,9 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior, terminado em maio e é o menor patamar desde o trimestre encerrado em julho de 2015, quando ficou em 8,7%.

O resultado veio em linha com as expectativas do mercado, segundo a mediana das previsões em pesquisa da Reuters.

Já o contingente de pessoas ocupadas foi de 99 milhões, recorde da série histórica, iniciada em 2012.

População desocupada

Mulher coloca currículo em caixa no centro de São Paulo
Mulher coloca currículo em caixa no centro de São Paulo. Crédito: REUTERS/Amanda Perobelli

O número de trabalhadores desocupados foi de 9,7 milhões de pessoas, caindo ao menor nível desde novembro de 2015, representando uma queda de 8,8% na comparação trimestral e 30,1% se comparado ao mesmo período do ano passado.

Setor privado

A pesquisa mostra que o número de empregados sem carteira assinada no setor privado, de 13,2 milhões de pessoas, é o maior da série histórica, iniciada em 2012. Houve crescimento de 2,8% no trimestre (mais 355 mil pessoas) e de 16% (1,8 milhão de pessoas) no ano.

Já o número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado aumentou 1,1% e chegou a 36 milhões.

Outros números

A quantidade de trabalhadores por conta própria foi de 25,9 milhões de pessoas, mantendo a estabilidade na comparação com o tri anterior, enquanto o número de empregados no setor público cresceu 4,1% e chegou a 12,1 milhões.

Entre os desalentados, a população total foi de 4,3 milhões de pessoas e o percentual de desalentados foi de 3,8%, ambos mantendo estabilidade.

Já grupo de empregados com carteira de trabalho assinada apresentou crescimento de 2% enquanto o de empregadores subiu 11,5%.

Rendimento médio do trabalhador

Segundo a PNAD Contínua, o rendimento real habitual cresceu pelo segundo mês consecutivo, após dois anos sem crescimento. Em agosto, o salário médio do trabalhador brasileiro chegou a R$ 2.713. Esse valor representa uma alta de 3,1% em relação ao trimestre anterior, embora demonstre estabilidade na comparação anual.

“’Esse crescimento está associado, principalmente, à retração da inflação. Mas a expansão da ocupação com carteira assinada e de empregadores também são fatores que colaboram”, diz Adriana Beringuy, coordenadora da PNAD.

*Com informações da Agência IBGE

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