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Economia

Taxa de desemprego fica em 14,7% no trimestre até março, revela IBGE

É o maior contingente de pessoas sem trabalho na série histórica.

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Homem mostra carteira de trabalho enquanto procura por oportunidades de emprego no centro de São Paulo. 06/10/2020 REUTERS/Amanda Perobelli

O primeiro trimestre de 2020 terminou com a maior taxa de desemprego e o maior contingente de pessoas sem trabalho na série histórica, em meio aos desafios impostos pela piora da pandemia no Brasil.

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 14,7% no trimestre encerrado em março, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em igual período de 2020, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12,2%. No trimestre até fevereiro, a taxa de desocupação estava em 14,4%.

Além de tradicionalmente o mercado de trabalho ser o último a se recuperar em tempos de crise, ele ainda enfrentou em março o recrudescimento das infecções e mortes por coronavírus, que tornaram o Brasil o epicentro mundial da pandemia naquele momento.

Em meio à complicada situação sanitária e ao cancelamento do Carnaval e de outros eventos, o primeiro trimestre terminou com 14,805 milhões de desempregados, renovando o maior contingente da série histórica da Pnad Contínua iniciada em 2012.

“Esse aumento da população desocupada é um efeito sazonal esperado. As taxas de desocupação costumam aumentar no início de cada ano, tendo em vista o processo de dispensa de pessoas que foram contratadas no fim do ano anterior. Com a dispensa nos primeiros meses do ano, elas tendem a voltar a pressionar o mercado de trabalho”, explicou a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.

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(*Com informações de Reuters e Estadão Conteúdo)

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