A revista britânica “The Economist” publicou uma reportagem em que avalia fatores como a guerra da Ucrânia – que aumentou a exportação de grãos pelo país pela menor concorrência -, o fim das restrições da covid-19 pela China e a independência do Banco Central do país são alguns dos motivos que estão levando os investidores a se animarem com o Brasil.
Segundo a revista, apesar das críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva às decisões de juros do BC, ao manter uma taxa de juros de 13,75% por um período prolongado, a política monetária da instituição parece “ter valido a pena”, com a desaceleração anual da inflação.
Ainda, a “The Economist” aponta que economistas estão apostando no atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que está por trás da reforma tributária e do novo arcabouço fiscal, apontados pela matéria como “duas grandes reformas que poderiam colocar o Brasil em uma base mais estável”. Entretanto, o otimismo deve ser “moderado”, aponta.
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No entanto, a revista aponta que a história do país adverte contra muito entusiasmo. “O Brasil tem um enorme potencial, mas tem consistentemente tombado sob seu peso”, avalia, relembrando que a produtividade fora da agricultura não cresce há três décadas e apontando que a nação ainda fica atrás de países como China e Índia.
“O cenário global e as proezas de Haddad estão aumentando o otimismo dos investidores agora. Mas será necessária uma boa e consistente política para reverter a tendência de longo prazo do Brasil”.
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