Por Bansari Mayur Kamdar e Shashwat Chauhan
(Reuters) – Os principais índices acionários de Wall Street atingiram máximas recordes nesta quinta-feira com o avanço das ações de chips após previsão positiva da Micron Technology, enquanto os investidores se confortavam com o fato de o Federal Reserve ter mantido sua visão de três cortes de juros este ano.
A fabricante de chips Micron Technology saltava 14,0%, atingindo um pico recorde, depois de registrar lucro trimestral inesperado e prever uma receita para o terceiro trimestre acima das estimativas.
Outras empresas do setor, como a Intel e a Nvidia, subiam mais de 1% cada, enquanto o índice Philadelphia Semiconductor avançava 2,9%.
Os índices acionários dos EUA fecharam em alta na quarta-feira, depois que o banco central dos EUA manteve os custos dos empréstimos e indicou que ainda espera reduzir a taxa de juros em 0,75 ponto percentual até o final de 2024.
“O tom era bastante esperado, basicamente dizendo que sim, estamos nos aproximando do ponto em que podemos reduzir os juros, mas ainda precisamos de mais dados”, disse Mohit Kumar, economista-chefe europeu da Jefferies.
Os relatórios de inflação “realmente não mudaram a história geral, que é a de uma inflação caindo gradualmente em um caminho às vezes acidentado para 2%”, disse o chair do Fed, Jerome Powell, em uma coletiva de imprensa após a reunião de política monetária.
A ferramenta FedWatch da CME mostra que o mercado está agora precificando 70% de chance de um corte na taxa de juros pelo Fed em junho, em comparação com cerca de 56% estimados no início da semana.
O Dow Jones subia 0,77%, a 39.816,95 pontos. O S&P 500 tinha alta de 0,60%, a 5.256,13 pontos, enquanto o Nasdaq Composite avançava 0,73%, a 16.489,27 pontos.
Veja também
- FMI diz que dívida pública global chegará a US$ 100 trilhões pela primeira vez na história
- Eve, da Embraer, recebe financiamento de R$500 milhões do BNDES
- Google vai comprar energia nuclear para alimentar IA
- China pretende captar US$ 850 bilhões em novas dívidas para estimular o crescimento
- STF marca para novembro conciliação sobre disputa pelo controle da Eldorado Celulose