A semana será marcada por decisões do Banco Central do Brasil e também do Federal Reserve (Fed), nos Estados Unidos.
A expectativa é que por aqui a taxa básica de juros, a Selic, seja mantida em 13,75% ao ano, enquanto nos EUA, a expectativa é de um avanço de 0,25 ponto percentual – abaixo de 0,50 ponto percentual previsto anteriormente.
O receio de contágio das dificuldades enfrentadas por bancos nos EUA e Europa, após a falência do SVB, pode fazer com que o Fed seja mais brando na decisão.
O mercado também está na expectativa de anúncio do arcabouço fiscal antes da reunião do Copom. Também são esperadas a divulgação do IPCA-15, além de balanços corporativos de companhias como Braskem e JBS.
Confira abaixo os principais fatos para a semana:
Segunda-feira
- Boletim Focus pelo Banco Central
- Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), pelo Banco Central
Terça-feira (21)
- Balanços financeiros de 2022 de JBS (JBSS3) e Copel (CPLE3)
- Liquidação da oferta pública das ações do Assaí (ASAI3) feita pelo controlador Casino
Quarta-feira (22)
- Definição do rumo da taxa básica de juros, a Selic, pelo Banco Central. Expectativa é que o Copom mantenha os juros no mesmo patamar, mas altere comunicado diante da possível definição do arcabouço fiscal e em meio à tensão externa com bancos
- Fed define a taxa básica de juros dos Estados Unidos. Expectativas do mercado, que eram de alta de 0,50 ponto percentual, mudaram rapidamente e estão em 0,25 ponto percentual, diante do receio de contágio das dificuldades enfrentadas por bancos nos EUA e Europa
- Vale (VALE3) paga o valor bruto de R$ 8,13 bilhões em dividendos aos acionistas
- Braskem (BRKM5) divulga balanço financeiro referente ao ano de 2022
Quinta-feira (23)
- Sabesp (SBSP3) divulga balanço financeiro referente ao ano de 2022
- Banco da Inglaterra define taxa de juros
Sexta-feira (24)
- Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) relativo ao mês de março. A estimativa mediana é de leve desaceleração tanto na comparação mensal, de 0,76% para 0,60%, quando na anual, de 5,63% para 5,26%
*Com informações da Bloomberg
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