Nem o novo aumento da Selic impulsionou a rentabilidade da poupança corroída pela inflação. A taxa de juros que bateu os 13,25% ao ano só aumentou a distância entre a rentabilidade adquirida por meio da poupança e das aplicações em renda fixa.
Em 2012, os ganhos obtidos com a caderneta passaram a depender do patamar dos juros. O que significa que quando a Selic estiver menor ou igual a 8,5% ao ano, a poupança rende 70% da Selic mais a taxa referencial (TR). Em contrapartida, se a taxa de juros ficar acima de 8,5% ao ano (caso atual), a caderneta passa a ter um retorno fixo de 0,5% ao mês mais a TR (ou 6,17% ao ano). Essa foi uma saída encontrada pelo governo para que os títulos da dívida pública não deixassem de ficar atrativos.
Em compensação, o CDI, que é usado como referência para boa parte dos investimentos em renda fixa, continua subindo, justamente porque o indicador acompanha a variação da Selic. Com a taxa básica em 13,25% ao ano, o CDI passa a valer agora 13,15%.
Entre os investimentos de renda fixa, os pós-fixados são os mais indicados para quem economiza ir muito além da poupança. Tesouro Direto, CDBs, LCI (Letras de Crédito Imobiliário) e LCA (Letras de Crédito do Agronegócio) são recomendados para a entrada no universo dos investimentos.
Assista neste Cafeína as particularidades de cada uma destas classes de ativos e como investir em cada uma delas.
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