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Finanças

B3 começa a negociar primeiro ETF de crédito privado de empresas brasileiras

O fundo de investimentos tem uma carteira composta por mais de 80 debêntures indexadas ao CDI.

A Bolsa de Valores começou a negociar seu primeiro ETF (Exchange Trade Found) de crédito privado brasileiro disponível no mercado. As cotas do fundo podem ser negociadas pelo ticker DEBB11.

Gerido pela BTG Pactual Asset Management, o fundo de investimentos, tem uma carteira composta por mais de 80 debêntures indexadas ao CDI.

Esse ETF permite que o investidor acesse, por meio de um único papel, uma carteira diversificada de títulos corporativos de companhias abertas, que já possuem liquidez no mercado.

Com esse lançamento, a B3 passa a ter oito ETFs de Renda Fixa disponíveis para comercialização, sendo:

  • 6 ETFs contavam com exposição a Títulos Públicos;
  • 1 ETF a Contratos Futuros de DI;
  • 1 ETF de Títulos Corporativos.

O DEBB11 também possui uma tributação diferenciada. Como o prazo do fundo é superior a 720 dias, a alíquota de Imposto de Renda é de apenas 15%, independentemente do prazo de permanência no ativo, a mesma das ações.

O que é um ETF?

Um ETF, sigla em inglês para Exchange Trade Found, traduzido como fundo negociado em bolsa, é um tipo de fundo de investimento composto por ativos que seguem um índice de referência.

Primeiro, um fundo de investimento é uma carteira composta por diversos ativos, que podem ser de uma ou mais categorias – como renda fixa, variável, cambial, etc –, e é administrado por um gestor de alguma instituição financeira.

Para aplicar em um fundo, o investidor precisa comprar uma cota de participação, portanto, como “dono” de parte desse fundo, ele terá rentabilidade ou prejuízo de acordo com o desempenho dos papéis que compõe a carteira e, obviamente, na mesma proporção de sua cota.

Os índices de referência são indicadores de desempenho de um número de investimentos que estão disponíveis no mercado. Um exemplo é o Índice Bovespa (IBOV), que é o principal indicador de performance das ações das empresas mais importantes do mercado de capitais brasileiro.

Sendo assim, um exemplo de ETF é o BOVA11, que replica o IBOV. Imagine que se o IBOV subir 10% dentro de um mês, o BOVA11 também deverá subir praticamente na mesma proporção – vale lembrar que existem alguns descontos sobre a rentabilidade.

Em suma, o desempenho do fundo sempre dependerá do desempenho do índice de referência.

Como funciona um ETF?

Um ETF funciona como qualquer outro fundo de investimento: primeiro, acontece uma captação de recursos para formar o patrimônio do fundo; depois, o gestor da carteira, que é o único responsável pelas decisões de compras de ativos, irá adquirir um número de cotas de papéis que fazem parte do índice de referência selecionado para o fundo; e, por último, o desempenho se dará do mesmo modo que o índice, já que a carteira terá sido composta pelas mesmas ações do indicador – porém, na proporção do patrimônio do fundo.

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