O bitcoin se aproximava ainda mais de seu nível máximo nesta terça-feira (24), depois de atingir US$ 19 mil pela primeira vez em quase três anos.
A criptomoeda mais popular do mundo teve alta de mais de 3%, a US$ 19.002, perto de seu recorde histórico de US$ 19.666. O bitcoin ganhou quase 40% apenas em novembro e acumula alta de cerca de 160% este ano.
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Alimentando o movimento, estava a demanda por ativos de risco em meio a estímulos fiscais e monetários sem precedentes para conter os danos econômicos da pandemia de Covid-19, além do apetite por ativos considerados resistentes à inflação e as expectativas de que as criptomoedas terão mais aceitação popular.
Altos e baixos
A história de 12 anos do bitcoin foi marcada por valorizações vertiginosas e quedas igualmente acentuadas. Seus mercados permanecem altamente opacos em comparação com ativos tradicionais, como ações ou títulos.
“O último rali do bitcoin foi alimentado pela falta de liquidez no lado da oferta, especialmente nas bolsas”, disse Jacob Skaaning, do hedge fund de criptoativos ARK36, acrescentando que o volume de bitcoin nas plataformas de negociação caiu em meio à alta demanda.