De acordo com a rede, os investimentos da BlackRock em mineradoras de bitcoin somam US$ 411,54 milhões, o que corresponde a 0,35% de todos seus investimentos reportados em 2022, de US$ 117,6 bilhões.

Segundo o relatório, a BlackRock teria uma fatia de 6,14% na maior mineradora da criptomoeda do mundo, a Riot Plataforms – o correspondente a US$ 199,08 milhões. Em seguida, a segunda maior, Marathon Digital Holdings, teria US$ 190 milhões investido, nela, o equivalente a 6,44% de participação.
Além disso, a gestora teria comprado participações de 0,88% na terceira maior mineradora, Cipher Mining, investindo US$ 8,36 milhões, além de uma fatia de 2,28% na quinta maior, Terawulf, no valor de US$ 14,10 milhões.
A BlackRock acelerou a corrida por um fundo de bitcoin spot quando protocolou seu pedido em junho, fato que gerou oscilações na cotação da criptomoeda.
ETF de bitcoin a caminho
O tão esperado ETF de bitcoin da BlackRock pode ter uma resposta da SEC, órgão regulador de mercados dos EUA, ainda esta semana.
O órgão deve responder ao pedido de registro da gigante de investimentos, assim com os da Bitwise, VanEck, WisdomTree e Invesco pouco antes do fim de semana, de acordo com a “Bloomberg Intelligence”.

Os reguladores podem rejeitar, aprovar ou atrasar as propostas de fundos negociados em bolsa da maior criptomoeda do mundo. O pedido da Bitwise será considerado até sexta-feira, e os demais previstos para o dia seguinte, o que torna provável que a SEC opine antes do fim de semana. A SEC já atrasou e negou várias aplicações nos últimos anos.
Muitos dentro e fora do setor cripto há anos anseiam por um ETF de bitcoin spot. Eles argumentam que isso não apenas tornaria investir em bitcoin mais acessível, mas também ajudaria a aproximar os ativos digitais dos mercados financeiros tradicionais.
Por outro lado, os reguladores têm citado fraude e manipulação como algumas das razões para não aprovar esse tipo de produto.
A Gemini, fundada pelos irmãos bilionários Tyler e Cameron Winklevoss, foi a primeira empresa a propor um ETF de bitcoin em 2013. O pedido foi rejeitado pela SEC, assim como várias tentativas de outros emissores.
A BlackRock tem um histórico quase invicto de aprovações de ETFs pela SEC, o que levou alguns analistas a postular que, desta vez, as chances de os pedidos serem aprovados são maiores.
Com agências