Os mercados seguem reagindo ao avanço da apuração das eleições nos Estados Unidos, com o candidato democrata, Joe Biden, mais perto da vitória sobre o adversário republicano, Donald Trump. A expectativa de analistas é de que, se esse desfecho se confirmar, a tendência seja de desvalorização do dólar. Porém, ainda há muitos fatores em jogo.
Esse é o tema do Boletim InvestNews desta quinta-feira (5), que será transmitido ao vivo às 19h, com Karina Trevizan. Além das perspectivas sobre o câmbio, o programa também conta com as principais notícias da economia.
Entre elas está a reunião do Federal Reserve (Fed), que decidiu manter as taxas de juros nos EUA inalteradas, na faixa entre 0 e 0,25%. No comunicado, o banco central norte-americano indicou que não deve cogitar alta da taxa até que o emprego tenha se recuperado dos efeitos da pandemia da Covid-19 e a inflação não se reaproxime da meta de 2%.
No Brasil, o destaque é a repercussão da derrubada do veto presidencial à prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia.
O dia foi marcado ainda por declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que o Brasil precisa de credibilidade fiscal. Ele criticou ainda o que chamou de “forma criativa de gerar mais gasto corrente, permanente”, ressaltando a importância do respeito ao teto te gastos. A fala acontece em meio à piora da situação fiscal no Brasil, com o descontrole das contas públicas impactando fortemente os mercados.
Outro destaque desta quinta é o salto do Bitcoin. Segundo a agência de notícias Reuters, a criptomoeda chegou a subir quase 6%, aproximando-se de US$ 15 mil dólares, maior patamar desde o começo de 2018. Ainda de acordo com a agência, o Bitcoin acumula no ano alta de mais de 107%, mas ainda está bastante abaixo das máximas do final de 2017, quando operou perto de US$ 20 mil.
Do cenário corporativo, o programa destaca ainda a divulgação dos principais balanços trimestrais do dia, como Banco do Brasil, Alpargatas e Hering.
