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Finanças

Bolsa renova recorde aos 119 mil pontos, com Guedes e bancos

Dólar fechou negociado a R$ 4,16, em queda de 0,21%.

B3 Bolsa Ibovespa
Crédito: Shutterstock

Após oscilar durante o dia, o Ibovespa virou para alta e garantiu um novo recorde nesta quinta-feira (23), descolada das bolsas no exterior. O surto de coronavírus na China continuou no radar dos investidores. Além disso, o mercado repercutiu a prévia da inflação de janeiro, que desacelerou. Mas o que animou a Bolsa brasileira foi a fala do ministro Paulo Guedes em Davos.

O Ibovespa fechou em alta de 0,96%, a 119.527 pontos, novo recorde de fechamento. O índice foi beneficiado pelos bancos Bradesco, Itaú Unibanco e Banco do Brasil, cujas ações tiveram forte alta, revertendo parte do fraco desempenho em janeiro.

Segunda maior alta do dia, Banco do Brasil ON subiu 5,62%, cedendo, no entanto, 2,54% este ano. Itaú Unibanco PN avançou 2,37%, acumulando agora perda de 6,97% em janeiro, enquanto a unit do Santander ganhou hoje 1,96%, perdendo ainda 5,96% no mês. Hoje, Bradesco fechou em alta de 2,64%, mas ainda acumulando perda de 4,27% no mês.

O dólar, por sua vez, fechou negociado a R$ 4,1668, com queda de 0,21%.

Guedes detalha a reforma tributária

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, assim que voltar da Suíça ao Brasil e o Congresso retomar suas atividades, o governo enviará suas primeiras propostas de reforma tributária para o Congresso. Segundo ele, a proposta deve ser enviada em “duas ou três semanas”.

Para conseguir a aprovação, Guedes disse que simplificará o processo, enviando seus planos para serem encaixados em Propostas de Emenda à Constituição (PEC) que já circulam no Congresso, como a dos deputados Baleia Rossi (MDB-SP) e Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR). “Não pode ter três PECs, uma brigando com a outra”, defendeu.

Epidemia da China gera cautela

O surto do coronavírus já causou a morte de 25 pessoas e infectou mais 600. Três cidades foram isoladas no país pelas autoridades locais, incluindo Wuhan, primeira cidade onde o vírus se manifestou, as redes de transporte urbano foram fechadas e os voos suspensos.

Os investidores temem uma disseminação ainda maior do coronavírus durante o feriado de uma semana pelo Ano Novo Lunar na China, que começa amanhã (24) e manterá os mercados financeiros do país fechados na próxima semana.

Por conta do feriado, milhares de chineses costumam viajar durante esse período, investidores aguardam uma posição da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre declarar ou não emergência de saúde pública por conta do surto.

Inflação desacelera, mas é a maior em 4 anos

No cenário interno, o mercado acompanhou a divulgação da prévia da inflação de janeiro, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistas (IBGE). O índice avançou 0,71% em janeiro, apresentando o maior resultado para o mês desde 2016.

Em dezembro de 2019, a taxa ficou em 1,05%, segundo o IBGE a desaceleração foi impactada pelo valor da carne que passou de uma alta de 17,71% para 4,83% em janeiro.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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