Muitos buscam a renda fixa pela segurança e liquidez. Porém, poucos sabem que títulos de renda fixa, no entanto, não são fixos. Sejam os papéis de dívida do governo, como o Tesouro Direto, de bancos ou de instituições privadas, esses papéis sofrem oscilações até a data do vencimento. Essa variação nos preços é calculada segundo a marcação a mercado.
Ainda que esses títulos tenham uma rentabilidade pré-determinada no momento da compra, muitas vezes este mesmo título pode ter uma mudança na sua rentabilidade. E essa oscilação depende muito do risco que os investidores enxergam nos títulos negociados no país. Isso acontece porque ao investir em um título público, logo empresta-se dinheiro para o governo. E se o cenário político e macroeconômico não está favorável, esses títulos apresentam mais riscos e precisam remunerar melhor, o que acaba por encarecê-los.
Marcação a mercado e tesouro direto
E este movimento é o que o mercado chama de “marcação a mercado”. Este é o mecanismo que determina quanto custa um determinado título hoje, no momento presente. Nada mais é do que uma atualização diária, seja nos preços de títulos como Tesouro Selic e CDBs, quanto em produtos de renda variável, incluindo fundos de investimento. E este ajuste pode acontecer tanto para baixo como para cima.
O que significa que quem comprou mais barato um dia antes levou vantagem. E quem vendeu mais caro um dia depois, também. Porém o contrário também pode acontecer, e é isso que precisa ser evitado – as perdas. Sendo assim, a marcação a mercado impacta quem quer pedir o resgate antecipado de algum título. Um exemplo são os CDBs; CRIs e CRAs; Tesouro Direto; LCIs e LCAs.
Entenda como é formado o preço dos títulos do governo e como não perder dinheiro com a oscilação da marcação, no Cafeína de hoje.