A gigante chinesa de serviços de transporte urbano Didi proibiu seus funcionários atuais e antigos de vender ações da empresa por tempo indeterminado, disse o Financial Times nesta segunda-feira (27), citando pessoas familiarizadas com o assunto.
O período de restrição de 180 dias após a oferta pública inicial de ações (IPO) da empresa, durante o qual os atuais e ex-funcionários não tinham permissão para negociar os papéis, deveria terminar em 27 de dezembro, mas a proibição foi estendida sem uma nova data exata de término, publicou o jornal.
Os funcionários não poderão vender as ações até que a empresa seja listada em Hong Kong, segundo a reportagem.
A Didi não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters.
A empresa tem sido alvo de uma campanha de fiscalização da China, onde governo forçou a companhia, sediada em Pequim, a anunciar planos de deixar a Bolsa de Valores de Nova York (NYSE, na sigla em inglês) e buscar uma listagem em Hong Kong.
A Administração do Ciberespaço da China mandou a empresa parar de registrar novos usuários, logo após sua estreia na NYSE em junho. Os aplicativos da companhia continuam sob investigação no país.
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