Após terem vendido bolsa brasileira entre fevereiro e março, investidores estrangeiros voltaram a comprar ações no Brasil. Dados da B3 mostram que a entrada líquida de capital externo superou R$ 4 bilhões somente nas três primeiras semanas de abril.
O movimento é uma continuação do observado no ano passado, quando a bolsa brasileira recebeu mais de R$ 100 bilhões do mercado internacional. Mas por trás desse “caminhão” de dinheiro que entrou no país, estão alguns motivos.
No ano passado, a alta das commodities e a piora de percepção sobre outros emergentes, como Rússia e China, aumentaram o fluxo para o mercado brasileiro. Já neste ano, a expectativa de que o país se beneficie com a retomada da China, a inflação mais baixa que alimenta a esperança de corte de juros e perspectivas com reformas fiscais jogam a favor da entrada de estrangeiros.
Por sinal, em abril, quando o fluxo estrangeiro voltou a ficar positivo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) foi para o nível mais baixo desde 2021 e o texto do arcabouço fiscal foi finalmente apresentado.
Mas uma dúvida que muitos investidores pessoa física podem ter é onde está a preferência dos estrangeiros em terras brasileiras?
Assista ao Cafeína desta segunda-feira (15) e veja os ativos que mais recebem capital externo.
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