Lançado pela gestora Investo, o ETF (fundo de índice) FOOD11, focado nas maiores e principais empresas de agronegócios do mundo, passou a ser negociado na B3 nesta segunda-feira (5).
O FOOD11 espelha no Brasil o ETF VanEck Agribusiness (MOO), que replica o desempenho do índice MVIS®Global Agribusiness (MVMOOTR), composto com as maiores e mais líquidas empresas do segmento do agronegócio global.
O índice segue uma metodologia chamada Modified Market Cap-Weighted, que só inclui empresas que geram mais de 50% das receitas provenientes dos segmentos agroquímicos e fertilizantes, sementes, equipamentos e maquinários agrícolas, plantações, pecuária, dentre outros.
Listado originalmente na Bolsa de Nova York (NYSE) e gerido pela VanEck nos Estados Unidos, o MOO possui cerca de US$ 1,7 bilhão sob gestão e investe nas 55 principais empresas do setor agrícola global, tais como Bayer, Zoetis, Nutrien, CF Industries, Corteva Agrosciences, Bunge, Rumo, dentre outras. Na prática, o FOOD11 é composto por cotas do ETF MOO.
Taxas, vantagens e riscos
No caso do FOOD11, as taxas de administração cobradas são de 0,30%. Como em outros produtos de renda variável, há desconto de 15% de IR sobre o ganho de capital na venda das cotas. Porém, se a operação for de day trade (com compra e venda no mesmo pregão), a alíquota será de 20%.
ETFs brasileiros não distribuem dividendos, ou seja, não há pagamentos feitos aos investidores de maneira direta, mas sim o reinvestimento automático dos dividendos recebidos. “No entanto, há ganhos indiretos por meio da valorização do patrimônio do fundo e das cotas dos investidores ao reinvestir os dividendos automaticamente”, informou a Investo em comunicado durante na abertura do período de reserva.
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