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Finanças

FOOD11: ETF de agronegócio global será lançado na B3

Período de reserva começa nesta terça-feira (14); produto da gestora Investo será lançado no dia 5 de julho.

Pessoa segura saco de pano tendo ao fundo campo de colheita

A gestora brasileira Investo iniciou nesta terça-feira (14) o período de reserva para comprar cotas do novo ETF (fundo de índice) FOOD11, que investirá nas maiores e principais empresas de agronegócios do mundo. O lançamento na B3 está previsto para o dia 5 de julho.

O FOOD11 vai espelhar no Brasil o ETF VanEck Agribusiness (MOO), que replica o desempenho do índice MVIS®Global Agribusiness (MVMOOTR), composto com as maiores e mais líquidas empresas do segmento do agronegócio global. 

O índice segue uma metodologia chamada Modified Market Cap-Weighted, que só inclui empresas que geram mais de 50% das receitas provenientes dos segmentos agroquímicos e fertilizantes, sementes, equipamentos e maquinários agrícolas, plantações, pecuária, dentre outros.

Listado originalmente na Bolsa de Nova York (NYSE) e gerido pela VanEck nos Estados Unidos, o MOO possui cerca de US$ 1,7 bilhão sob gestão e investe nas 55 principais empresas do setor agrícola global, tais como Bayer, Zoetis, Nutrien, CF Industries, Corteva Agrosciences, Bunge, Rumo, dentre outras. Na prática, o FOOD11 é composto por cotas do ETF MOO.

Taxas, vantagens e riscos

No caso do FOOD11, as taxas de administração cobradas serão de 0,30%. Como em outros produtos de renda variável, há desconto de 15% de IR sobre o ganho de capital na venda das cotas. Porém, se a operação for de day trade (com compra e venda no mesmo pregão), a alíquota será de 20%. 

Vale destacar que ETFs brasileiros não distribuem dividendos, ou seja, não há pagamentos feitos aos investidores de maneira direta, mas sim o reinvestimento automático dos dividendos recebidos. “No entanto, há ganhos indiretos por meio da valorização do patrimônio do fundo e das cotas dos investidores ao reinvestir os dividendos automaticamente”, informou a Investo por comunicado.

Ainda de acordo com a Investo, há riscos envolvidos no aporte, já que não é possível garantir retornos e pode haver perdas. “Em relação ao FOOD11, também há o risco cambial relacionado à variação do dólar. Logo, não são apenas as movimentações dos ativos que podem afetar a negociação, mas as movimentações das moedas. Desse modo, é importante ter certa tolerância aos riscos para investir na alternativa”, pondera a gestora.

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