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Finanças

Ibovespa sustenta alta e fecha acima dos 110 mil pontos; dólar recua

Trégua nos preços ao consumidor dos Estados Unidos elevou apostas de redução do ritmo de alta dos juros.

O Ibovespa operou e fechou em alta nesta quarta-feira (10), com ativos de risco beneficiando-se de apostas de redução do ritmo de elevação dos juros nos Estados Unidos após alívio da inflação do consumidor norte-americano. Já o dólar encerrou o dia em queda contra o real.

O Ibovespa subiu 1,46%, aos 110.236 pontos. Já o dólar teve recuo de 0,33%, negociado a R$ 5,1291, após chegar a R$ 5,1512 na máxima do dia.

Inflação nos Estados Unidos

A desaceleração da inflação nos Estados Unidos pode permitir que as autoridades do Federal Reserve amenizem a mais agressiva campanha de alta dos juros em décadas quando se reunirem no próximo mês, embora os dados disponíveis nas próximas semanas ainda possam mudar o quadro.

Com os preços ao consumidor estáveis em julho, operadores de futuros atrelados aos juros básicos do Fed reduziram as apostas de que o banco central norte-americano adotará um terceiro aumento consecutivo de 0,75 ponto percentual em sua reunião de política monetária de 20 e 21 de setembro e, em vez disso, optará por um aumento de 0,5 ponto.

Cenário interno

No Brasil, as vendas no varejo  tiveram queda de 1,4% em junho na comparação com maio, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (10).

No primeiro semestre do ano, há uma alta acumulada de 1,4% frente ao mesmo período de 2021. Nos últimos 12 meses, a perda é de 0,9%.

O resultado veio acima das perspectivas do mercado. Segundo pesquisa da Reuters, as expectativas eram de baixa de 1,0% na comparação mensal e de estabilidade sobre um ano antes.

Bolsas Mundiais

Wall Street

Wall Street fechou em alta de mais de 1% nesta quarta-feira, depois que dados mostraram que a inflação nos EUA desacelerou mais do que o esperado em julho, alimentando esperanças de que o Federal Reserve se torne menos agressivo no aumento das taxas de juros.

O índice S&P registrou cinco novas máximas de 52 semanas e 29 novas mínimas, enquanto o Nasdaq registrou 38 novas máximas e 24 novas mínimas.

Segundo dados preliminares, o S&P 500 subiu 2,09%, para 4.208,76 pontos, enquanto o Nasdaq Composite avançou 2,85%, para 12.850,12 pontos, e o Dow Jones teve alta de 1,63%, a 33.307,34 pontos.

Europa

As ações europeias subiram nesta quarta-feira, numa forte reversão em relação ao início da sessão, após leitura mais baixa do que o esperado da inflação nos Estados Unidos no mês passado proporcionar algum alívio aos investidores.

  • Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,25%, a 7.507,11 pontos.
  • Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 1,23%, a 13.700,93 pontos.
  • Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,52%, a 6.523,44 pontos.
  • Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,95%, a 22.702,44 pontos.
  • Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,49%, a 8.352,80 pontos.
  • Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,50%, a 6.210,24 pontos.

Ásia e Pacífico

As ações de Hong Kong caíram nesta quarta-feira no ritmo mais intenso em uma semana, pressionadas pelo setor imobiliário, enquanto os índices da China continental fecharam em baixa depois que uma leitura de inflação mais lenta do que o esperado reacendeu preocupações do mercado sobre a demanda doméstica fraca.

  • Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 0,65%, a 27.819 pontos.
  • Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 1,96%, a 19.610 pontos.
  • Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,54%, a 3.230 pontos.
  • O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 1,12%, a 4.109 pontos.
  • Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 0,90%, a 2.480 pontos.
  • Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 0,74%, a 14.939 pontos.
  • Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,47%, a 3.286 pontos.
  • Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 0,53%, a 6.992 pontos.

* Com informações da Reuters

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