Por mais que o Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) tenha caído 0,69% em agosto, depois de subir 0,60% em julho, a ata do banco central dos Estados Unidos divulgada nesta quarta-feira (17) pesou no cenário interno. O documento se refere à reunião realizada em julho, quando a autoridade decidiu elevar os juros do país pela segunda vez seguida em 0,75 ponto percentual.
A ata aponta que a inflação pode levar mais tempo do que o previsto para se dissipar e que uma desaceleração na demanda agregada projetada pelo banco central “desempenhará papel importante na redução das pressões inflacionárias”. Entretanto, o Fed não indicou se o aumento dos juros será menor, de 0,50 ponto percentual, ou se haverá uma terceira alta consecutiva de 0,75 ponto na próxima reunião.
Por que o documento do FED elevou as expectativas em relação aos juros no futuro? Quais são os impactos da elevação dos juros nos Estados Unidos para o mercado brasileiro?
O BLTM traz ainda outras notícias que mexeram com o fechamento do mercado no dia, com a cotação do dólar e do Ibovespa hoje, além das ações que mais subiram e mais caíram.
A apresentação é da jornalista Erica Martin, com comentários de Eduardo Perez, analista de investimentos da NuInvest.
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