IPCA, IPCA-E, IPCA-15, INPC, IGP-M, IGP-10, IGP, IGPDI, IPC-S: todos estes indicadores medem a evolução dos preços em diferentes produtos e serviços e o impacto no custo de vida da população.
Eles são importantes por serem uma espécie de termômetro para a economia e permitir analisar o comportamento dos preços em diferentes setores e regiões do país. No entanto, as metodologias utilizadas são distintas e a medição é realizada por diferentes instituições especializadas, como a FGV, IBGE e FIPE. Já entre as diferenças dos métodos estão os dias que os índices são apurados, os produtos que incluem a cesta, o peso deles na composição geral e a faixa de população estudada.
Um exemplo é o IPCA, que é considerada a inflação oficial no Brasil. Ele é medido pelo IBGE entre os dia um e trinta de cada mês. Ele considera gastos como alimentação e bebidas, despesas pessoais, educação, habitação, saúde, cuidados pessoais comunicação e artigos pra casa. O índice também reflete o custo de vida de famílias com renda mensal de um a quarenta salários mínimos. Ou seja: ele checa quanto a população consome e quanto do rendimento familiar é gasto em cada produto (no arroz, feijão, passagem de ônibus, material escolar, médico, cinema, entre outros).
Veja neste Cafeína as particularidades de cada indicador de preços e como cada um deles mede o custo de vida.
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