MERCADOS:
- Após cinco pregões consecutivos de alta, as bolsas de Nova York passam por uma correção nesta manhã, levando em conta os riscos do avanço da covid-19;
- Na Flórida, Miami volta a fechar estabelecimentos amanhã; Austrália isolará 6,6 milhões de pessoas para conter o avanço da pandemia em Melbourne;
- Há instantes, o contrato futuro do S&P 500 caia em trono de (-0,88%);
- As bolsas europeias também voltam à cautela, o índice europeu Stoxx 600 recua em torno de (-0,90%).
Brasil
- O tom positivo vindo do exterior com sinalização do governo chinês de estímulos para o mercado acionário e dados que indicam a retomada da atividade econômica global, levaram a bolsa brasileira para uma forte valorização no pregão de ontem;
- Cotação: o Ibovespa fechou em alta de (+2,24%), aos 98.937,16 pontos, com giro financeiro de R$ 19,9 bilhões.
Análise Gráfica – IBOV:
- Após 18 dias sem grandes movimentos e oscilando entre as médias móveis (9 e 21 períodos), o índice Bovespa começa a sair da zona de congestão (movimento lateral) e vai retomando a tendência principal de alta, rumo aos 100 mil pontos, que é a próxima resistência (barreira psicológica) a ser testada.
- Resistência: 97.700
- Suporte: 90.150
EUA:
- Ignorando o aumento de casos de coronavírus nos EUA, Wall Street se deixou levar pelos dodos econômicos acima do esperado, ontem;
- Os EUA anunciaram que o PMI de serviços do ISM subiu a 57,1 pontos em junho, superando de longe a projeção (50,1);
- Liderado pelas empresas de tecnologia, Amazon (+5,77%) e Netflix (+3,57%), as bolsas em NY subiram forte ontem;
- Cotação: O índice Dow Jones fechou em alta de (+1,78%), S&P 500 (+1,59%) (3.179,72) e o Nasdaq avançou (+2,21%), para fechar na máxima histórica.
Europa:
- As bolsas europeias fecharam em alta, acompanhando o bom humor global na segunda-feira;
- Além disso, na zona do euro, as vendas no varejo em maio ante abril subiram 17,8%, muito além da projeção (14%); na base anual, ainda houve queda, de 5,1%;
- Cotação: a bolsa de Frankfurt subiu (+1,56%), Londres (+2,08%), Paris (+1,49%) e Madri (+1,97%).
Ásia:
- Mais cedo na Ásia, a bolsa de Xangai voltou a subir mais um pouco (+0,37%), após forte alta de 5,71% no pregão de segunda-feira;
- Cotação: Hong Kong recuou (-1,38%), no Japão o Nikkei caiu (-0,44%), e o Kospi de Seul (-1,09%).
Dólar:
- Após iniciar o dia em baixa, seguindo o tom mais positivo no exterior, o dólar comercial virou para fechar em alta e deixar os traders perdidos, sem entender os reais motivos;
- Cotação: a moeda americana subiu (+0,62%), para fechar aos R$ 5,35.
Commodities:
- Petróleo: tipo Brent para setembro fechou em alta de (+0,70%), cotado a US$ 43,10 o barril;
- Ouro: para agosto fechou em alta de (+0,20%) na Comex de NY, negociado a US$ 1.793,50 por onça-troy.
Indicadores:
Brasil:
- FGV: indicadores de emprego em junho, IAEmp e ICD
EUA:
- Pesquisa de oferta de vagas de emprego (JOLTS)
- Estoques de petróleo e derivados (API)
Europa:
- Alemanha: Produção Industrial
*Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico