Cenário global e bolsa de valores
Com a segunda feira de liquidez reduzida no mercado internacional devido ao feriado norte americano do dia do trabalho que mantém as bolsas nos EUA fechadas, os mercados europeus demonstram uma reação positiva em relação ao dado das Encomendas à Indústria da Alemanha que após crescer 4,6% em junho teve alta de 3,4% em julho contrariando a queda de 1% esperada pelo mercado.
Na Europa, as principais bolsas tem o seguinte desempenho: DAX: +0,67%, FTSE: +0,73%, CAC: +0,80%, IBEX: +0,46%, e Euro Stoxx: +0,98%.
Os investidores ficam de olho na semana à divulgação do PIB da Zona do Euro e do Japão na terça feira, 07/09. divulgação do livro bege e relatório Jolts de emprego dos EUA na quarta, 08/09. Reunião do Banco Central Europeu para decisão da política monetária e divulgação do IPCA de agosto aqui do Brasil na quinta, 09/09. Divulgação do PIB do Reino Unido, IPP dos EUA de agosto e vendas no varejo do Brasil em julho na sexta feira, 10/09.
Cenário no Brasil
Por aqui, o clima ainda é pessimista para o curto prazo com o avanço da proposta da reforma tributária, o impasse em relação ao pagamento dos precatórios e o clima político polarizado que deve se intensificar no feriado do Dia da Independência amanhã, 07/09. Na quinta feira, 09/09, poderemos sentir o aumento da tarifa de energia pressionar o IPCA, complicando a missão do Copom de encerrar o ano com a taxa Selic acima da inflação anualizada.
Uma notícia para ficar atento é que a carne brasileira exportada sofreu um embargo da China em um procedimento padrão das autoridades sanitárias após a confirmação de casos considerados atípicos da doença da vaca louca que deve afetar a demanda internacional pelo produto mas por outro lado pode levar a um nível de oferta maior no mercado interno, reduzindo o preço temporariamente no Brasil.
Ibovespa
índice teve mais uma semana negativa reforçada pelo ruído político. No gráfico semanal, o Ibov não conseguiu ficar acima da média móvel de 200 períodos, próxima dos 119.600 pontos enquanto no gráfico semanal, a pontuação fica abaixo da média móvel de 21 períodos aritmética e de 9 períodos exponencial reforçando essa tendência baixista.
Dólar
A moeda norte americana chegou a ensaiar um movimento de queda mais acentuado na semana passada ao chegar perto dos R$ 5,13. Nas próximas semana teremos uma ideia se os investidores vão se arriscar em mercados emergentes como o nosso, pressionando a cotação da moeda para baixo, após a divulgação de um payroll fraco na sexta feira passada, podendo ser um fator para que o Fed adie a redução de recompras de títulos nos EUA.
Juros Futuros
Os juros voltaram a subir na semana passada e dessa vez com mais força na parte longa da curva trazendo de volta as taxas acima de 10% para vencimentos para 2026 em diante. Por enquanto, o aumento das taxas reflete a aversão à incertezas pelos investidores e por enquanto sem sinais de reversão.
Indicadores e eventos
Brasil: |
Relatório Focus |
Balança comercial semanal |
EUA: |
Feriado do Dia do Trabalho mantém mercados fechados |
Alemanha: |
Encomendas à indústria de julho tiveram alta de 3,4%. |
• Como as manifestações de 7 de setembro podem impactar o dólar e a bolsa