O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma espécie de “seguro” do investidor. Ele protege o dinheiro que você deixa na conta corrente ou em investimentos como poupança e CDB, já que em caso de quebra do banco ele reembolsa o valor que você perdeu até o limite de R$ 250 mil. Mas em períodos de crise, como o atual, cenários extremos se apresentam. E aí surgem as dúvidas: será que vários bancos poderiam quebrar ao mesmo tempo por causa da pandemia do coronavírus? E se isso acontecesse, o FGC conseguiria segurar a onda e cobrir todo o prejuízo?
No Cafeína de hoje, Samy Dana e Priscila Yazbek explicam o que é o FGC, do que ele se alimenta, de que forma ele protege seu dinheiro, quais investimentos são garantidos e quais são os limites por pessoa e por conta. E depois dessa introdução, eles respondem à pergunta: O fundo garantidor é sólido o suficiente para passar por mais esta crise, ou você corre o risco de perder o dinheiro investido, por exemplo, em CDBs, LCIs e LCAs de bancos pequenos e médios?
Você vai ver o que os especialistas no assunto pensam sobre isso e de que forma a pandemia do coronavírus pode ameaçar o sistema financeiro brasileiro.
E para terminar, o quadro “Pitaco do Samy” de hoje está especialmente afiado: Samy Dana diz que o FGTS é um “sequestro do dinheiro do trabalhador”. Ele defende a liberação de saque total dos recursos, ao comentar a notícia de que o governo vai permitir o resgate de até R$ 1.045 do fundo de garantia a partir de junho. Tem ainda a análise sobre o cadastro de mais de 23 milhões de brasileiros para receber o auxílio emergencial de R$ 600, apelidado informalmente de “coronavoucher“. E o fechamento da Bolsa, que subiu mais uma vez impulsionada por notícias vindas dos Estados Unidos, como a redução de juros anunciada pelo FOMC, o Comitê de Política Monetária do banco central americano, e pela desaceleração dos casos de coronavírus pelo mundo.