No acumulado deste ano até o último dia útil de abril, o ETF SMAL11 (fundo lastreado em índice de small caps ou ações de menor valor de mercado) liderou em captação líquida frente a outros fundos de índice negociados na B3. Segundo levantamento da Teva Índices, o SMAL11 captou R$ 774 milhões entre janeiro até 29 de abril. Cifra 9 vezes superior ao valor captado (R$ 78 mi) pelo ETF Commodities Brasil (CMDB11) – fundo que ocupa a segunda colocação no ranking na categoria ações brasileiras.
Quando analisando o volume captado nas primeiras colocações de outras classes de ETFs (renda fixa, ações internacionais, investimentos alternativos, fundos imobiliários e Reits) o SMAL11 captou 75% mais capital que a soma destes no acumulado de 2022 até 29 de abril.
Segundo a B3, somente 19,2% do volume levantado pelo SMAL11 é proveniente do investidor pessoa física. Logo, 80,78% é representado por investidores institucionais categorizados pela bolsa como “outros”. Segundo Murilo Breder, analista da renda variável do Nu Invest, o investidor institucional tem se atraído pelo preço das small caps, que segundo o analista, estão muito descontadas e perdendo para o desempenho do Ibovespa. “Tanto as blue chips como as empresas de commodities avançaram muito bem neste ano. Então o próximo avanço aguardado por gestores e grandes investidores é das ‘smalls’ – que ainda estão para trás”, destaca Breder.
Assista ao Cafeína desta terça-feira, 14, e entenda tudo sobre o ETF SMAL11 e se vale a pena diversificar a carteira com este fundo de índice.
Veja também
- Penalizadas por Selic alta, ‘small caps’ devem ganhar tração em 2024
- 10 investimentos superam inflação em 12 meses; ouro e dólar têm perda real
- TRIG11: ETF de micro e small caps supera em 3 vezes retorno do Ibovespa
- Ibovespa, small caps e FIIs são apostas para o 2º semestre
- Small caps: Guide recomenda trocar Multiplan por Iguatemi; entenda motivo