Os papéis do Banco Inter, da estatal do setor de resseguros Instituto de Resseguros do Brasil e da produtora de alimentos BRF lideraram as quedas do principal indicador da B3, o Ibovespa, nesta quarta-feira (02), em dia de poucas altas entre as ações que compõem o índice.
Na outra ponta do indicador, os papéis da fabricante de computadores Positivo e da corretora de seguros Qualicorp performaram entre as maiores altas do dia.
Com forte peso no índice, a mineradora Vale encerrou com avanço, enquanto a petroleira estatal Petrobras recuava.
Os primeiros a divulgarem balanços do quarto trimestre de 2021, o banco Santander e a empresa de máquinas para a indústria Romi (que não faz parte do indicador), encerram em queda no preço dos ativos.
Banco Inter, Instituto de Resseguros do Brasil e BRF
Os papéis do Banco Inter (BIDI11) cederam 9,54%, para R$ 25,4, enquanto os do Instituto de Resseguros do Brasil (IRBR3) caíram 9,04%, negociados em R$ 3,02, e BRF (BRFS3) declinaram 8,18%, para R$ 19,87, em dia negativo para a maior parte das empresas que compõem o indicador.
Positivo e Qualicorp
A Positivo (POSI3) avançou 3,57%, para R$ 9,58, seguida da Qualicorp (QUAL3) com alta de 1,6%, para R$ 18,37.
Vale e Petrobras
Depois de encerrar o pregão da véspera em alta superior a 5%, a Vale (VALE3) voltava a ter um desempenho positivo na sessão desta quarta-feira ao registrar avanço de 0,56%, para R$ 85,79. O papel preferencial da Petrobras (PETR4) por sua vez, teve queda de 1,45%, negociado a R$ 32,52.
Santander
Após divulgação de resultados referentes ao quarto trimestre de 2021, as units do Santander (SANB11) encerraram com desvalorização 2,99%, para R$ 31,75. O banco registrou um lucro líquido de R$ 3,88 bilhões, queda de cerca de 2% em relação ao mesmo período do ano anterior e abaixo das projeções da Refinitiv, que, de acordo com a agência Reuters, previam R$ 4,30 bilhões para o período.
Indústrias Romi
Fora do Ibovespa, a Romi (ROMI3) caiu 0,95%, para R$ 16,41. A empresa registrou receita operacional líquida consolidada de R$ 442,8 milhões no quarto trimestre de 2021, crescimento de 22,8% em relação ao mesmo intervalo de 2020. Por outro lado, o lucro líquido caiu 36,6%, na mesma base de comparação, para R$ 54,7 milhões.
Com o maior volume de faturamento e o controle eficaz dos custos e despesas, a companhia informou ainda um lucro antes de juros, impostos, amortização de depreciação de R$ 85,18 milhões no quarto trimestre, alta de 19,8% em relação ao obtido no quarto trimestre do ano anterior.
