“A Vale entende que a decisão do Ministério Público Federal corrobora a lisura e probidade de sua atuação no mercado”, disse a companhia em comunicado nesta segunda-feira (5).
“(…) O evidente objetivo do Sr. Steinmetz é desviar foco dos processos de execução de US$ 2 bilhões movidos pela Vale contra ele e suas empresas, conforme sentenças arbitrais e judiciais proferidas na Inglaterra e EUA”, acrescentou a companhia.
Segundo a mineradora, o MPF teria apontado que o requerimento contra ela seria “incomodamente inespecífico” e que documentos apresentados não serviriam como prova.
“O Ministério Público Federal concluiu que os documentos apresentados ‘não contêm elementos que indiquem sequer em tese a ocorrência de crime de corrupção ativa ou de tráfico de influência internacional’, sendo ‘conclusão falaciosa e inconsistente’ aquela de que executivos da Vale teriam em 2011 oferecido alguma vantagem indevida a George Soros”, afirmou.
Perto do meio-dia, as ações da Vale (VALE3) saltavam 5,15%, repercutindo o arquivamento do requerimento e após o conselho da mineradora aprovar na última quinta-feira (1) um programa de recompra de até 270 milhões de ações ordinárias e seus respectivos ADRs, que representam até 5,3% do número total de ações em circulação.