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Finanças

Vale afirma que MPF arquivou acusações de Steinmetz

Ações da companhia saltam mais de 5% com decisão e após conselho aprovar recompra de 270 milhões de ações.

Bilionário israelense Beny Steinmetz chega a tribunal em Genebra, na Suíça, para julgamento 22/01/2021 REUTERS/Denis Balibouse

A mineradora Vale (VALE3) informou que o Ministério Público Federal decidiu pelo arquivamento de um requerimento do empresário israelense Benjamin Steinmetz que acusava executivos da empresa de práticas ilícitas relacionadas ao projeto minerário de Simandou, na República da Guiné.

A Vale entende que a decisão do Ministério Público Federal corrobora a lisura e probidade de sua atuação no mercado”, disse a companhia em comunicado nesta segunda-feira (5).

“(…) O evidente objetivo do Sr. Steinmetz é desviar foco dos processos de execução de US$ 2 bilhões movidos pela Vale contra ele e suas empresas, conforme sentenças arbitrais e judiciais proferidas na Inglaterra e EUA”, acrescentou a companhia.

Segundo a mineradora, o MPF teria apontado que o requerimento contra ela seria “incomodamente inespecífico” e que documentos apresentados não serviriam como prova.

“O Ministério Público Federal concluiu que os documentos apresentados ‘não contêm elementos que indiquem sequer em tese a ocorrência de crime de corrupção ativa ou de tráfico de influência internacional’, sendo ‘conclusão falaciosa e inconsistente’ aquela de que executivos da Vale teriam em 2011 oferecido alguma vantagem indevida a George Soros”, afirmou.

Perto do meio-dia, as ações da Vale (VALE3) saltavam 5,15%, repercutindo o arquivamento do requerimento e após o conselho da mineradora aprovar na última quinta-feira (1) um programa de recompra de até 270 milhões de ações ordinárias e seus respectivos ADRs, que representam até 5,3% do número total de ações em circulação.

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