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Finanças

Cyrela e MRV lideram altas do Ibovespa em setembro

O pregão desta sexta-feira foi positivo especialmente para as companhias que atuam com commoditties.

As empresas ligadas ao segmento de construção lideraram a lista das ações do Ibovespa que mais se valorizaram em setembro. A Cyrela apareceu no topo, após bancos de investimentos melhorarem a expectativas para a companhia e para o setor, seguida pela MRV.

Em contrapartida, a ressugaradora IRB emplacou a maior queda mensal.

No acumulado da semana, a ação ordinária da petroleira Petrobras foi uma das que mais subiram, atrás somente da fabricante de software Totvs, enquanto o varejista Pão de Açúcar ficou com a maior desvalorização.

No recorte diário, varejistas emplacaram topos distintos do Ibovespa, enquanto a Magalu teve a maior alta, o Carrefour registrou o pior desempenho.

O pregão desta sexta-feira (30) foi positivo especialmente para as companhias que atuam com commoditties, com destaque para a mineradora Vale e as siderúrgicas, embora no acumulado da semana o desempenho tenha sido misto, com a 3R Petroleum, por exemplo, firmando recuo de 4,66%.

No setor de petróleo, a Enauta seguiu tendência positiva no dia mesmo depois de informar que houve uma interrupção da produção do Campo de Manati.

A construtora Rossi, que não faz parte do Ibovespa, terminou o dia com ganhos, embora tenha fechado setembro com recuo superior a 9%. No radar está a notícia de que a 1° Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca da Capital do Estado de São Paulo acatou o pedido de recuperação judicial da companhia.

Destaques do mês

CYRELS
Foto: Divulgação/Cyrella

As empresas ligadas ao segmento de construção lideraram a lista das ações do Ibovespa que mais se valorizaram em setembro. A Cyrela apareceu no topo, após bancos de investimentos melhorarem a expectativas para a companhia e para o setor, seguida pela MRV.

Na última quarta-feira, a Cyrela chegou a subir mais de 8,15%, após o Itaú BBA e o Credit Suisse elevarem de neutra para compra suas recomendações para o papel da empresa.

Para o Itaú BBA, ainda que o macroambiente tenha riscos relevantes, tanto domésticos quanto externos, agora existe uma assimetria que favorece a Cyrela, uma vez que há um prêmio de risco significativo implícito na curva de juros e pouco espaço para maior deterioração do microambiente. 

O banco de investimento acredita que essas assimetrias positivas podem ser válidas para a maioria das construtoras de média renda. O Itaú manteve preço-alvo para as ações em R$ 22.

O Credit Suisse, por sua vez, elevou sua recomendação de neutra para compra, tanto para a Cyrela como para a Direcional. O banco afirmou que é hora das construtoras voltarem ao radar dos investidores e melhorou o preço-alvo para Direcional de R$ 15 para R$ 21, e para Cyrela de R$ 18 para R$ 21.

O banco subiu ainda o preço-alvo para EZTec de R$ 20 para R$ 24, e para Tenda de R$ 6 para R$ 9.

Os analistas do Credit firmaram em relatório que embora seja cedo para confirmar que o cenário macroeconômico ficou positivo, se a tendência de queda nas taxas de juros de longo prazo se acentuar, as ações devem ter uma reavaliação significativa e os investidores não vão querer perder. A equipe do banco disse ter preferência pelo segmento de baixa renda. 

Maiores altas de setembro

Ação Variação no acumulado do mês em %
CYRE329,59
MRVE322,84
COGN318,55
EZTC317,61
YDUQ317,38
BRML314,3
WEGE313,75
FLRY312,18
VALE311,69
EQTL311,25

Maiores quedas de setembro

Ação Variação no acumulado do mês
IRBR3-32,93
MRFG3-24,94
SMTO3-19,9
BEEF3-18,83
BRFS3-18,74
CVCB3-17,3
EMBR3-15,7
ECOR3-15,19
QUAL3-15,18
JBSS3-15,11

Destaques da semana

commodities

No acumulado da semana, a ação ordinária da petroleira Petrobras foi uma das que mais subiram, atrás somente da fabricante de software Totvs, enquanto o varejista Pão de Açúcar ficou com a maior desvalorização.

O pregão desta sexta-feira foi positivo para as companhias de commodities – com alta registrada pelas siderúrgicas, petroleiras e a mineradora Vale. Além disso, a mineradora informou que seu conselho de administração aprovou a reorganização das operações de metais básicos no Brasil.

rossi
Reprodução site da companhia

A  Rossi Residencial (RSID3) terminou o dia em alta de 2,79%, para R$ 3,72, mas encerrou o mês de setembro com recuo superior a 9%. A empresa informou nesta sexta-feira que a 1° Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca da Capital do Estado de São Paulo acatou o pedido de recuperação judicial da companhia.

A Rossi, após vários anos de fragilidade financeira, informou em 19 de setembro que pediu recuperação judicial, diante de dívida líquida de R$ 594,5 milhões e uma posição de caixa de R$ 4,4 milhões. Naquele pregão, os papéis caíram mais de 10%.

Maiores altas da semana

Ação Variação em %
TOTS39,49
PETR36,9
IRBR35,32
MRFG35,26
CVCB35,06
CASH34,61
ARZZ34,44
BBDC44,25
SOMA31,82
MGLU31,73

Maiores quedas da semana

AçãoVariação em %
PCAR3-13,73
RAIZ4-13,66
BBSE3-12,27
ABEV3-10,77
B3SA3-10,27
GOLL4-10,21
NTCO3-9,49
CMIN3-8,87
BRML3-8,8
CCRO3-8,52

*Com agências

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