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5 fatos para hoje: hackers russos; JPMorgan compartilha patentes

A empresa vai permitir que terceiros usem sua propriedade intelectual na expectativa de acelerar a transição para uma economia de baixo carbono.

JPMorgan
REUTERS/Stephanie Keith/Foto de arquivo

1- Ataque de hackers buscou informações de sanções dos EUA contra russos

Os hackers russos suspeitos de usarem a SolarWinds e software da Microsoft para invadir agências federais dos EUA surgiram com informações sobre investigações de contrainteligência, política de punição de indivíduos russos e a resposta do país à Covid-19, disseram pessoas envolvidas na investigação à Reuters.

Autoridades norte-americanas atribuíram o ataque ao serviço de inteligência estrangeira SVR da Rússia, que nega a atividade. Mas pouco foi divulgado sobre os objetivos dos espiões.

A relutância de algumas empresas de capital aberto em explicar sua exposição levou a uma ampla investigação da Securities and Exchange Commission, (CVM dos Estados Unidos).

Os hackers se aprofundaram no processo de produção de código da SolarWinds, que fabrica softwares amplamente usados ​​para gerenciar redes.

O grupo também tirou proveito dos pontos fracos da Microsoft para identificar usuários no Office 365, violando alguns alvos que usavam software da empresa, mas não SolarWinds.

Os hackers violaram redes do Departamento de Justiça e leram e-mails nos departamentos do Tesouro, Comércio e Segurança Interna. Nove agências federais foram violadas.

Uma das pessoas envolvidas disse que a exposição de questões de contrainteligência que estão sendo perseguidas contra a Rússia foi a pior das perdas.

Porta-vozes do Departamento de Justiça e da Casa Branca não responderam aos pedidos de comentários.

Em um documento de revisão de ameaças nesta quinta-feira, a Microsoft disse que os espiões russos procuravam material do governo sobre sanções e outras políticas ligadas à Rússia, junto com métodos dos EUA para capturar hackers russos.

2- JPMorgan compartilha patentes para incentivar tecnologia de baixo carbono

O JPMorgan Chase anunciou nesta quinta-feira que vai permitir que terceiros usem sua propriedade intelectual na expectativa de acelerar a transição para uma economia de baixo carbono.

O banco está tornando várias patentes relacionadas a como resfria e ventila de maneira eficiente seus grandes centros de processamento de dados disponíveis para qualquer um interessado em usar tecnologias de baixa emissão de carbono. A iniciativa faz parte de uma parceria iniciada por Microsoft, Facebook e Hewlett Packard Enterprise.

Lançada em abril deste ano, a parceria das companhias compartilhou mais de 450 patentes.

O JPMorgan não revela informações sobre seus centros de processamento de dados, mas relatório de 2012 aponta que o banco investiu 500 milhões de dólares para construir apenas uma central de dados. O orçamento anual de tecnologia do banco é de cerca de 12 bilhões de dólares.

3- Congresso aprova créditos suplementares ao Executivo e à Justiça Eleitoral

O Congresso Nacional aprovou nesta quinta-feira, em sessões da Câmara e do Senado, projetos de lei que autorizam créditos suplementares ao Executivo e crédito especial para a Justiça Eleitoral.

Um dos projetos aprovados autoriza crédito suplementar em favor do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, no valor de 690 milhões de reais.

Boa parte dos recursos é destinada à Comissão Nacional de Energia Nuclear, para produção de radiofármacos e garantia de funcionamento de laboratórios de apoio.

Uma outra matéria aprovada oferece crédito suplementar no valor de 2,08 bilhões de reais em favor do Ministério da Infraestrutura, ao Ministério de Minas e Energia, ao Ministério da Economia, e ao Ministério da Saúde, entre outras pastas.

A proposta referente ao Judiciário abre crédito especial no valor de 944,4 mil reais ao Orçamento Fiscal da União, em favor da Justiça Eleitoral.

Os recursos serão destinados a contribuições voluntárias ao Instituto Internacional para a Democracia e a Assistência Eleitoral (IDEA), ao Fundo de Missões de Observação Eleitoral do Departamento de Cooperação e Observação Eleitoral da OEA (DECO), e ao o Instituto Interamericano de Direitos Humanos da UNIORE (IIDH).

Os três projetos, aprovados tanto por deputados quanto por senadores, seguem à sanção presidencial.

4- Correios precisariam investir R$ 2,5 bi/ano para serem competitivos, diz ministro

O Ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou nesta quinta-feira, 7, que estudos realizados pela Accenture apontaram que os Correios precisariam investir em torno de R$ 2,5 bilhões por ano para se manter competitivo frente à outras empresas que atuam no setor de entrega de encomendas no Brasil. Durante evento promovido pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), ele disse que outros players que operam no País investem três vezes mais que a estatal por ano.

“Estamos em um momento que costumo dizer que é a última janela que temos para resolver o problema no Brasil em relação aos Correios”, disse ele. “Corremos o grande risco de chegar daqui um, dois, três anos, caso não seja possível aprovação do projeto de lei, de tentar buscar um novo player, tentar vender os Correios naquele momento e isso não ser mais possível. Exatamente porque o timing é muito importante”, afirmou.

Ele afirmou que o trabalho desenvolvido pela empresa é “orgulho de todo o País”, mas que há agora a entrada de novos players que estão disputando mercado com os Correios na entrega de mercadorias. “Os números que estamos estudando são assustadores, porque essas empresas têm conseguido ganhar um market share que é dos Correios a cada ano. Em relação à encomenda, por exemplo, tivemos em torno de redução de market share de 10% a 20% por ano”, afirmou.

O ministro citou que no ano passado a receita da estatal registrou aumento, mas por conta da pandemia da covid-19, que levou as pessoas a consumidores mais serviços de entrega e delivery.

Ao defender o projeto de lei, o ministro demonstrou preocupação com o período eleitoral em 2022. “Não pode afetar um patrimônio que é dos brasileiros, porque a única forma que temos de mantermos os serviços postais a todos os brasileiros é fazer com que o entrante, a empresa que adquira os Correios, possa receber o ativo maior, que são as encomendas, que geram receita para que possa também pagar o compromisso que a gente manteve, a universalização de entrega no Brasil”, disse.

5- Bolsonaro defende flexibilização de normas trabalhistas

O presidente Jair Bolsonaro defendeu nesta quinta-feira a flexibilização de normas trabalhistas e disse ter a missão de ajudar quem quer produzir. Em cerimônia no Palácio do Planalto para assinar a revisão de quatro Normas Regulamentadoras (NRs) sobre segurança e saúde no trabalho, Bolsonaro criticou a pena de expropriação do imóvel em caso de trabalho análogo à escravidão e citou multas supostamente aplicadas por falta de banheiro químico em plantações para defender um relaxamento das normas. “A minha missão é ajudar quem quer produzir”, declarou.

“A gente pega uma fazenda, tem lá o pessoal que está dormindo em alojamento. Entra fiscal, vê a espessura do colchão, o afastamento entre as beliches etc e isso pode ser enquadrado como trabalho análogo à escravidão”, afirmou o presidente, sem considerar as consequências de ambientes insalubres para os trabalhadores. “As consequências disso? Não vou falar aqui, todo mundo sabe o que está em jogo”, acrescentou, sobre a suposta rigidez da lei brasileira. “Imagina se tivéssemos legislação justa, como esse país poderia estar voando.”

De acordo com a Secretaria de Comunicação Social (Secom) do governo, o objetivo da revisão das normas reguladoras é simplificar, desburocratizar e harmonizar as normas. “Sem deixar de lado a necessária proteção do trabalhador”, diz nota enviada à imprensa.

Bolsonaro ainda disse que a política de revisão de NRs vai continuar dentro do ministério do Trabalho e Previdência, comandado por Onyx Lorenzoni. “Não temos outro caminho”, declarou. “É fácil ser patrão no Brasil ou é difícil? Só quem é ou já foi pode dar essa resposta.”

(*Com informações de Reuters e Estadão Conteúdo)

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